MEUS CLIPES METAFÓRICOS FAVORITOS
sexta-feira, novembro 06, 2015
Minha paixão, desde criança, não só na escrita, sempre foi enxergar o ângulo metafórico das coisas, catando as mensagens mais subjacentes. Metáforas são formas de expressar uma mensagem/sentimento dizendo pouco externamente e carregando muito mais do que apenas a mensagem geral no implícito. É um pacote pequeno no qual cabe um universo. Elas são a base da poesia, são as maneiras mais completas de jogar para o mundo um detalhe, fazendo dele mais do que seria, e mostrando que tudo é mais do que pode ser.
Se digo, por exemplo, em uma metáfora, que meu sapato é uma pessoa, nisso posso inferir que essa pessoa é como uma casa para mim, que é alguém com quem tenho grandes semelhanças de valores (pelo encaixe), que é aquela com a qual tenho intimidade, que é onde (em quem) me aqueço, mostro meus defeitos (algo como um possível chulé, que pode trazer nisso mais mil metáforas), sinto vontade de ter por perto, e por aí vai.
Nesse universo de analogias infindáveis, os sentidos se entrelaçam e a riqueza é tremenda! A intensidade aumenta, e é por isso que as amo. Quanto mais implícitas, mais as admiro. E como elas são uma forma de linguagem, e uma linguagem pode vir tanto de uma voz quanto de um olhar, nada mais justo do que as enxergar na poesia não somente destrinchada em palavras. Por isso, separei para vocês alguns dos meus clipes metafóricos favoritos (sem ordem de escolhas)! Digo "alguns", porque com certeza existem outros que já vi e aplaudi, mas esses foram os primeiros nas minhas lembranças.
Se digo, por exemplo, em uma metáfora, que meu sapato é uma pessoa, nisso posso inferir que essa pessoa é como uma casa para mim, que é alguém com quem tenho grandes semelhanças de valores (pelo encaixe), que é aquela com a qual tenho intimidade, que é onde (em quem) me aqueço, mostro meus defeitos (algo como um possível chulé, que pode trazer nisso mais mil metáforas), sinto vontade de ter por perto, e por aí vai.
Nesse universo de analogias infindáveis, os sentidos se entrelaçam e a riqueza é tremenda! A intensidade aumenta, e é por isso que as amo. Quanto mais implícitas, mais as admiro. E como elas são uma forma de linguagem, e uma linguagem pode vir tanto de uma voz quanto de um olhar, nada mais justo do que as enxergar na poesia não somente destrinchada em palavras. Por isso, separei para vocês alguns dos meus clipes metafóricos favoritos (sem ordem de escolhas)! Digo "alguns", porque com certeza existem outros que já vi e aplaudi, mas esses foram os primeiros nas minhas lembranças.
É fato que para entender as profundezas maiores de um clipe nessa instância, temos que captar a mensagem da letra. Para quem não sabe inglês, é legal procurar traduções antes. Não coloquei os clipes legendados, porque as legendas nem sempre são tão corretas. Não são em todos os casos que a letra contém figuras de linguagem, mas são os sentimentos impostos nas palavras que guiaram a maioria dos detalhes poéticos nas obras imagéticas. Essas da lista não são exatamente as minhas músicas favoritas, apesar de adorar a maioria delas (algumas já apareceram em playlists por aqui, inclusive), mas com certeza são clipes da minha mistura de preferências.
Uma observação é que sempre podemos encontrar metáforas em qualquer lugar, sempre terá algo implícito e algo que podemos retirar de nós para inferir ainda mais ali, mas nesses casos são pontos mais escancarados da conexão com a letra e com a real intencionalidade por trás. Alguns vídeos são mais simples, porém me cativaram pela conexão, ainda que leve, dos acréscimos e analogias com a composição musical. Cada um poderia merecer uma postagem inteira para a análise, então é óbvio que nas "explicações" só citei determinados pontos cruciais. E, gente, queria já ter aqui na lista, entretanto ainda estou no aguardo do clipe de Clean, porque é a minha música favoritíssima do momento, e aquelas analogias merecem muito um vídeo inteiro com mais metáforas ainda!
[Acréscimo: O vídeo de Clean não foi lançado. No lugar, veio um outro, ainda mais metafórico do que a imaginação havia aflorado – e que deixou mensagens da letra da referida canção, com outras tantas em mesclagens. Ao longo dos meses e anos, surgiram muitos outros clipes que passaram a fazer parte do tema desta lista. Eles ganharam análises próprias aqui no Sem Quases. Confira mais sobre eles no final da postagem]
Uma observação é que sempre podemos encontrar metáforas em qualquer lugar, sempre terá algo implícito e algo que podemos retirar de nós para inferir ainda mais ali, mas nesses casos são pontos mais escancarados da conexão com a letra e com a real intencionalidade por trás. Alguns vídeos são mais simples, porém me cativaram pela conexão, ainda que leve, dos acréscimos e analogias com a composição musical. Cada um poderia merecer uma postagem inteira para a análise, então é óbvio que nas "explicações" só citei determinados pontos cruciais. E, gente, queria já ter aqui na lista, entretanto ainda estou no aguardo do clipe de Clean, porque é a minha música favoritíssima do momento, e aquelas analogias merecem muito um vídeo inteiro com mais metáforas ainda!
[Acréscimo: O vídeo de Clean não foi lançado. No lugar, veio um outro, ainda mais metafórico do que a imaginação havia aflorado – e que deixou mensagens da letra da referida canção, com outras tantas em mesclagens. Ao longo dos meses e anos, surgiram muitos outros clipes que passaram a fazer parte do tema desta lista. Eles ganharam análises próprias aqui no Sem Quases. Confira mais sobre eles no final da postagem]
- Lost in the Echo (Link Park)
O clipe de Lost in the Echo ilustra com ainda mais profundidade a letra que aborda a nossa prisão ao passado, aos nossos perdões não dados a nós e a outros. Na própria letra, a música deixa claro que pessoas de fora não entendem, que quem capta, de fato, os laços que deixam nossos pés "lá atrás" somos apenas nós, e então, não é o outro que precisa nos dar respostas, ainda que nos deva algumas. Somente nós precisamos e devemos achá-las.
Todos temos uma maleta de dores, necessária para ganhar crescimento. "Eu me seguro e amo minhas cicatrizes" (diz a letra), mas para lembrarmos do poder e das lições delas precisamos nos amarrar a sufocos que não nos libertam? Em meio a um momento pós-apocalíptico, o clipe começa, o que pode ser referência a destruição causada, justamente, pela falta de vida, pelo desleixo em avançar, como se todos aqueles seres humanos tivessem ficado presos a detalhes e pessoas do passado, sem conseguir ter o resto da existência.
No vídeo, o homem que carrega algumas das maiores prisões (laços humanos) de cada um dos outros seres em uma maleta, é como uma representação do tempo, do amadurecimento, do deixar ir, da morte, metaforicamente falando, de algo que nos prende. Precisamos ficar limpos e sóbrios, e isso não significa esquecer, mas sim, andar pela seta que aponta em uma nova direção, quando não podemos mais buscar as questões na outra pessoa.
Cada ser que ali está, pega a imagem de outro indivíduo que marcou a sua vida, seja com maior quantidade de dúvidas ou de alegrias, mas que o prende, que o fez morrer em vida. Na hora em que eles perdoam – às vezes não sendo apenas questão de perdoar, mas também de deixar ir, de entender que a vida continua após da perda –, alguns depois de muitos anos, conseguem se libertar e matar aquele pedaço carregado pela ligação que não os deixava conhecer o recente.
Somos cinzas que só podem ser repousadas e vivas quando entendemos que elas são nossas, e não dos outros, que o nosso passado é carga, mas não precisa pesar em tempo integral. E é então, no final, que a maior mensagem está: tudo é ciclo, tudo é teia! Quando aquelas pessoas que se libertaram são transformadas em fotos, tais quais "pertencem" ao passado de outras tantas pessoas, a demonstração é de nunca estamos tão livres assim, nunca seremos um "nada", nunca seremos apenas cinzas! Também somos cargas de outras vidas, não é só na nossa que existem pesares e conexões inacabadas que nos perseguem, e só conseguimos dar atenção a isso se pararmos de procurar as respostas do passado no passado e iniciarmos a busca delas em novos caminhos.
Pensamos tanto em nós e no que queremos do outro – que já foi –, que esquecemos que temos coisas para responder para outras pessoas também. Que tem gente que precisa seguir e não consegue, que precisa de nós e não nos têm, ainda que achemos que sim. Os prendemos com um cordão enlaçado nas nossas imagens e nos cegamos com os ecos do que já foi, sendo que as melhores sentenças e levezas vêm quando nos preocupamos mais com quem vamos ser para os outros do que com o que os outros foram para cada um de nós. Esse segundo tópico vira aprendizado. O primeiro, vira legado. O aprendizado serve para que façamos nossas marcas, serve para ser transformado em condutas.
Do que adianta usarmos o passado se não escrevermos nada no futuro com as sobras dele? E como escrever algo não redundante sem ir para um novo capítulo? O que vamos ser depende do que fomos, mas o que vamos construir depende do que somos agora. É uma simples consequência que só ganha vida com o ato de ir, entendendo que tudo é fim o tempo inteiro para que possamos ser eterna casa em obra, para que possamos ser aprendiz e professor, já que até o que continua, não continua o mesmo. Tudo se resume não no que você vive, mas no que você dá para o mundo através do que vive. Não é a sua cicatriz que importa, é o que você foi capaz de promover depois dela.
Todos temos uma maleta de dores, necessária para ganhar crescimento. "Eu me seguro e amo minhas cicatrizes" (diz a letra), mas para lembrarmos do poder e das lições delas precisamos nos amarrar a sufocos que não nos libertam? Em meio a um momento pós-apocalíptico, o clipe começa, o que pode ser referência a destruição causada, justamente, pela falta de vida, pelo desleixo em avançar, como se todos aqueles seres humanos tivessem ficado presos a detalhes e pessoas do passado, sem conseguir ter o resto da existência.
No vídeo, o homem que carrega algumas das maiores prisões (laços humanos) de cada um dos outros seres em uma maleta, é como uma representação do tempo, do amadurecimento, do deixar ir, da morte, metaforicamente falando, de algo que nos prende. Precisamos ficar limpos e sóbrios, e isso não significa esquecer, mas sim, andar pela seta que aponta em uma nova direção, quando não podemos mais buscar as questões na outra pessoa.
Cada ser que ali está, pega a imagem de outro indivíduo que marcou a sua vida, seja com maior quantidade de dúvidas ou de alegrias, mas que o prende, que o fez morrer em vida. Na hora em que eles perdoam – às vezes não sendo apenas questão de perdoar, mas também de deixar ir, de entender que a vida continua após da perda –, alguns depois de muitos anos, conseguem se libertar e matar aquele pedaço carregado pela ligação que não os deixava conhecer o recente.
Somos cinzas que só podem ser repousadas e vivas quando entendemos que elas são nossas, e não dos outros, que o nosso passado é carga, mas não precisa pesar em tempo integral. E é então, no final, que a maior mensagem está: tudo é ciclo, tudo é teia! Quando aquelas pessoas que se libertaram são transformadas em fotos, tais quais "pertencem" ao passado de outras tantas pessoas, a demonstração é de nunca estamos tão livres assim, nunca seremos um "nada", nunca seremos apenas cinzas! Também somos cargas de outras vidas, não é só na nossa que existem pesares e conexões inacabadas que nos perseguem, e só conseguimos dar atenção a isso se pararmos de procurar as respostas do passado no passado e iniciarmos a busca delas em novos caminhos.
Pensamos tanto em nós e no que queremos do outro – que já foi –, que esquecemos que temos coisas para responder para outras pessoas também. Que tem gente que precisa seguir e não consegue, que precisa de nós e não nos têm, ainda que achemos que sim. Os prendemos com um cordão enlaçado nas nossas imagens e nos cegamos com os ecos do que já foi, sendo que as melhores sentenças e levezas vêm quando nos preocupamos mais com quem vamos ser para os outros do que com o que os outros foram para cada um de nós. Esse segundo tópico vira aprendizado. O primeiro, vira legado. O aprendizado serve para que façamos nossas marcas, serve para ser transformado em condutas.
Do que adianta usarmos o passado se não escrevermos nada no futuro com as sobras dele? E como escrever algo não redundante sem ir para um novo capítulo? O que vamos ser depende do que fomos, mas o que vamos construir depende do que somos agora. É uma simples consequência que só ganha vida com o ato de ir, entendendo que tudo é fim o tempo inteiro para que possamos ser eterna casa em obra, para que possamos ser aprendiz e professor, já que até o que continua, não continua o mesmo. Tudo se resume não no que você vive, mas no que você dá para o mundo através do que vive. Não é a sua cicatriz que importa, é o que você foi capaz de promover depois dela.
- Style (Taylor Swift)
A letra de Style fala sobre aquela coisa que nunca "sai da moda": sentir! Que dentre tantas imposições sociais e as chamadas "tendências", é uma das únicas coisas que prossegue sem tamanhas determinações alheias, mesmo sendo distorcida e empacada por jogos sociais em diversos momentos.
A música da Swift retrata, com essa base, um foco naqueles tipos de relacionamentos em que pedaços de uma pessoa viraram pedaços da outra (que é o que um relacionamento que é de fato um, faz), em que ambas conheceram a essência de cada um e chegaram a "virar um só", realmente captando os pontos principais do outro e não dando para causar uma desvinculação, ainda que querendo, porque o que foi aprendido naquele vínculo é algo que entra na sua lista marcante.
O nosso estilo é aquilo que vai além da moda, é pertencente a nossa personalidade e ao nosso caráter, é o que precisamos incluir em tudo o que fazemos, para não cair nessas regras cuspidas. E é essa a conexão proposta em Style: uma pessoa virando parte do estilo da outra e invadindo a maior profundeza do par, que sempre encontrará fatores familiares ali, mesmo se anos passarem. Indo para mais além, o relacionamento citado na composição é aquele vai-e-vem, repleto de recaídas e idas que parecem intermináveis. E nascendo através desses fatores, veio a obra maravilhosa que é o clipe do terceiro single do 1989.
O vídeo começa com o básico sendo explícito: ele mora dentro dela, queira ela ou não! Fragmentos dele estão e estarão ali, pela intensa troca de aprendizados que houve através da relação. A floresta surge representando perigo, que é o alerta da recaída. Que depois, inclusive, aparece ressecada dentro dela, ou seja, é aquele perigo que eles conhecem, que já é "batido", ressecado por não mudar as questões negativas, mas continua ocorrendo.
Em sequência, vemos que ela aparece externamente para ele (na cortina, por exemplo), logo, não é tudo simplesmente agregado ao fato de um ter ingerido o cerne do outro, da grande evolução que levam pelos ensinamentos do relacionamento, mas também de ainda lembrar disso constantemente, não sendo algo somente que ficou nos ponto ocultos da memória. Fragmentos cotidianos remetem um ao outro pelo fato desses conhecimentos íntimos agregados: das manias, dos gostos, do que será difícil de sair de cada um, da essência do outro, do que acrescentaram no outro, do que ficou.
Após, entra o meu recorte favorito: o espelho quebrado, representando não só as brigas, mas o desgaste do conhecer a si e saber tanto daquele que deixou as sobras, porém sem ter mais paz do que zunido. Tudo passa a ficar embaçado quando as turbulências ganham foco, até o que acha que conhece de si. Mas, ainda assim, em meio a essa quebra, eles continuam com pedaços do outro podendo ser encontrados no próprio espelho, mais até do que pedaços deles mesmos. Portanto, ao olhar para si, você enxerga outras tantas vidas em você, de quem marcou a sua, de quem acrescentou seu entendimento de quem é, e essa seria a mais intensa para eles, mais inescapável: o "professor" que foi o laço entre eles.
Em seguida, diversos fatores prosseguem o caso, como a chuva explicitando os momentos de quebra do espelho (confusões, desentendimentos, dúvidas), provando que até mesmo nessas horas (quando ele aparece ainda nas roupas dela, por exemplo), a única certeza é de que eles conhecem fatores do outro que não há como deletar ou desatar de si.
Detalhes como a fumaça que mostram o quanto isso a tem consumido por dentro também surgem, assim como os olhos de duas cores do ator, comprovando a morada dela nele, e mais partes que ratificam que interna e exteriormente esses profundos informes não vão embora, mesmo que esse relacionamento não apresente tantos solos seguros a ponto de permanecer sem quebras. Porém, mesmo nas rachaduras, sempre algo permanece e permanecerá: as lições que aprenderam ali, traços dos ensinamentos por viverem aquilo, traços que não há como tirar de si, que comprovam que todo lado negativo tem seu ponto a ser relido e visto como bom, tem sentidos a mais, tem fatores que irão virar "estilos". E assim sucessivamente, entre tantos outros pontos que incrementam as metáforas leves e super ligadas ao que a Taylor quis transmitir na escrita.
A música da Swift retrata, com essa base, um foco naqueles tipos de relacionamentos em que pedaços de uma pessoa viraram pedaços da outra (que é o que um relacionamento que é de fato um, faz), em que ambas conheceram a essência de cada um e chegaram a "virar um só", realmente captando os pontos principais do outro e não dando para causar uma desvinculação, ainda que querendo, porque o que foi aprendido naquele vínculo é algo que entra na sua lista marcante.
O nosso estilo é aquilo que vai além da moda, é pertencente a nossa personalidade e ao nosso caráter, é o que precisamos incluir em tudo o que fazemos, para não cair nessas regras cuspidas. E é essa a conexão proposta em Style: uma pessoa virando parte do estilo da outra e invadindo a maior profundeza do par, que sempre encontrará fatores familiares ali, mesmo se anos passarem. Indo para mais além, o relacionamento citado na composição é aquele vai-e-vem, repleto de recaídas e idas que parecem intermináveis. E nascendo através desses fatores, veio a obra maravilhosa que é o clipe do terceiro single do 1989.
O vídeo começa com o básico sendo explícito: ele mora dentro dela, queira ela ou não! Fragmentos dele estão e estarão ali, pela intensa troca de aprendizados que houve através da relação. A floresta surge representando perigo, que é o alerta da recaída. Que depois, inclusive, aparece ressecada dentro dela, ou seja, é aquele perigo que eles conhecem, que já é "batido", ressecado por não mudar as questões negativas, mas continua ocorrendo.
Em sequência, vemos que ela aparece externamente para ele (na cortina, por exemplo), logo, não é tudo simplesmente agregado ao fato de um ter ingerido o cerne do outro, da grande evolução que levam pelos ensinamentos do relacionamento, mas também de ainda lembrar disso constantemente, não sendo algo somente que ficou nos ponto ocultos da memória. Fragmentos cotidianos remetem um ao outro pelo fato desses conhecimentos íntimos agregados: das manias, dos gostos, do que será difícil de sair de cada um, da essência do outro, do que acrescentaram no outro, do que ficou.
Após, entra o meu recorte favorito: o espelho quebrado, representando não só as brigas, mas o desgaste do conhecer a si e saber tanto daquele que deixou as sobras, porém sem ter mais paz do que zunido. Tudo passa a ficar embaçado quando as turbulências ganham foco, até o que acha que conhece de si. Mas, ainda assim, em meio a essa quebra, eles continuam com pedaços do outro podendo ser encontrados no próprio espelho, mais até do que pedaços deles mesmos. Portanto, ao olhar para si, você enxerga outras tantas vidas em você, de quem marcou a sua, de quem acrescentou seu entendimento de quem é, e essa seria a mais intensa para eles, mais inescapável: o "professor" que foi o laço entre eles.
Em seguida, diversos fatores prosseguem o caso, como a chuva explicitando os momentos de quebra do espelho (confusões, desentendimentos, dúvidas), provando que até mesmo nessas horas (quando ele aparece ainda nas roupas dela, por exemplo), a única certeza é de que eles conhecem fatores do outro que não há como deletar ou desatar de si.
Detalhes como a fumaça que mostram o quanto isso a tem consumido por dentro também surgem, assim como os olhos de duas cores do ator, comprovando a morada dela nele, e mais partes que ratificam que interna e exteriormente esses profundos informes não vão embora, mesmo que esse relacionamento não apresente tantos solos seguros a ponto de permanecer sem quebras. Porém, mesmo nas rachaduras, sempre algo permanece e permanecerá: as lições que aprenderam ali, traços dos ensinamentos por viverem aquilo, traços que não há como tirar de si, que comprovam que todo lado negativo tem seu ponto a ser relido e visto como bom, tem sentidos a mais, tem fatores que irão virar "estilos". E assim sucessivamente, entre tantos outros pontos que incrementam as metáforas leves e super ligadas ao que a Taylor quis transmitir na escrita.
- Elastic Heart (Sia)
Lembrando das mensagens de Style puxo para esse que tem conexão com diversos detalhes da ideologia trazida pela anterior. A letra de Elastic Heart, não tão metafórica, fala claramente, na mensagem geral, sobre uma pessoa que tentou diversas vezes ter um amor sem grandes guerras, sem estar encaixado em uma competição: um relacionamento com mais positivos (mais paz) do que negativos. Mas a personagem nunca teve um real sucesso nessa busca. E de tanto isso ocorrer, passou a estar calejada, a ter uma maturidade que a endureceu (o que acaba, muitas vezes, nem sendo uma real maturidade), e já não a surpreende, de tal forma, observar o orgulho dos seres humanos os levando embora.
Ainda assim, essa pessoa continua tentando buscar a paz maior em alguém, continua com alguma faísca de crença, e por isso não para de acabar inserida nessa sequência de jaula após jaula, com o coração "elástico" tentando aderir mais dos outros seres humanos e caindo no "arriscar de novo". Já o clipe, supera os entornos da intenção que é bacana na composição musical. Cada minucioso ato do vídeo é uma metáfora a ser lida.
O clipe, remetido aos "jogos românticos sociais", "regrinhas de conquista", mostra que até quando vivemos com sentimentos que deveriam ser os mais puros, acabamos encarcerados em uma disputa de seres humanos entre razão, emoção, impulsividades e busca por um "grau de dominância do relacionamento" (o que acaba por destruir diversos deles). Disputa essa que sempre ocorrerá em algum momento, mas que vira uma bomba quando passa por cima de dar mais calma do que turbulência, afinal, dois lados tudo terá, o que importa é qual deles predomina.
O vídeo mostra nos momentos mais serenos que até quando nos preocupamos com o outro, sentimos a necessidade de nos preocupar conosco. A desconfiança plantada pelo cotidiano nos tasca em jaulas, e ela só é acrescida por essa guerra de tronos até dentro do querer bem, que faz com que não consigamos amar nem tanto a nós e nem tanto ao outro, porque em uma relação, o equilíbrio faz com que ambos os tipos de amores se complementem.
A obra pode ter duas vertentes de interpretação, e ainda assim, continua maravilhosa e passando a mesma base em ambas. Na primeira, como estava citando, a garota (Maddie Ziegler) e o ator (Shia Labeout) interpretam um casal (não, não seria algo voltado para a pedofilia! São personagens sem idade determinada, mostrando casais em geral. Ela seria mais frágil, menor, para representar o seu cansaço de sempre ter que lutar nesses jogos de egocentrismo e ele seria mais "forte" para representar o quanto continua inserido nesses tipos de tabuleiros) e na segunda eles são a mesma pessoa.
A minha parte favorita é quando ela consegue sair daquela guerra, porque temos a capacidade de sair, mas então volta, atraída por ele. Porque também temos a capacidade de nos deixar levar novamente para o que achávamos que nunca mais daríamos permissão. E então, ela tenta ler ele melhor, entender o que se passa, de fato, na cabeça dele, nesse lado que quer ainda participar da disputa.
Ela não consegue o interpretar com profundidade dentro da prisão a que estão inclusos, que faz com que muito seja quase instintivo (e é isso o que ocorre todos os dias conosco, não conhecendo e não nos permitindo mostrar tanto do que poderíamos se assim não fosse), e ela tenta o tirar de lá, mas ele não consegue sair (ou não quer?). O fato é que as mensagens são maravilhosas e, vendo por qualquer angulação, a crítica à nossa forma de nos relacionar é nítida.
Ainda assim, essa pessoa continua tentando buscar a paz maior em alguém, continua com alguma faísca de crença, e por isso não para de acabar inserida nessa sequência de jaula após jaula, com o coração "elástico" tentando aderir mais dos outros seres humanos e caindo no "arriscar de novo". Já o clipe, supera os entornos da intenção que é bacana na composição musical. Cada minucioso ato do vídeo é uma metáfora a ser lida.
O clipe, remetido aos "jogos românticos sociais", "regrinhas de conquista", mostra que até quando vivemos com sentimentos que deveriam ser os mais puros, acabamos encarcerados em uma disputa de seres humanos entre razão, emoção, impulsividades e busca por um "grau de dominância do relacionamento" (o que acaba por destruir diversos deles). Disputa essa que sempre ocorrerá em algum momento, mas que vira uma bomba quando passa por cima de dar mais calma do que turbulência, afinal, dois lados tudo terá, o que importa é qual deles predomina.
O vídeo mostra nos momentos mais serenos que até quando nos preocupamos com o outro, sentimos a necessidade de nos preocupar conosco. A desconfiança plantada pelo cotidiano nos tasca em jaulas, e ela só é acrescida por essa guerra de tronos até dentro do querer bem, que faz com que não consigamos amar nem tanto a nós e nem tanto ao outro, porque em uma relação, o equilíbrio faz com que ambos os tipos de amores se complementem.
A obra pode ter duas vertentes de interpretação, e ainda assim, continua maravilhosa e passando a mesma base em ambas. Na primeira, como estava citando, a garota (Maddie Ziegler) e o ator (Shia Labeout) interpretam um casal (não, não seria algo voltado para a pedofilia! São personagens sem idade determinada, mostrando casais em geral. Ela seria mais frágil, menor, para representar o seu cansaço de sempre ter que lutar nesses jogos de egocentrismo e ele seria mais "forte" para representar o quanto continua inserido nesses tipos de tabuleiros) e na segunda eles são a mesma pessoa.
A minha parte favorita é quando ela consegue sair daquela guerra, porque temos a capacidade de sair, mas então volta, atraída por ele. Porque também temos a capacidade de nos deixar levar novamente para o que achávamos que nunca mais daríamos permissão. E então, ela tenta ler ele melhor, entender o que se passa, de fato, na cabeça dele, nesse lado que quer ainda participar da disputa.
Ela não consegue o interpretar com profundidade dentro da prisão a que estão inclusos, que faz com que muito seja quase instintivo (e é isso o que ocorre todos os dias conosco, não conhecendo e não nos permitindo mostrar tanto do que poderíamos se assim não fosse), e ela tenta o tirar de lá, mas ele não consegue sair (ou não quer?). O fato é que as mensagens são maravilhosas e, vendo por qualquer angulação, a crítica à nossa forma de nos relacionar é nítida.
- Wreking Ball (Miley Cyrus)
"Esse clipe é apelativo!", "ela fez para causar polêmica"... Concordando ou discordando de todas as críticas dadas a essa nova (já não tão recente) fase da Miley Cyrus, uma coisa tenho que admitir: esse clipe é maravilhoso! É metafórico sim, e é incrível sim. O que estava por trás como terceiras e quartas intenções, não importa nesse caso. As figuras de linguagem do vídeo acompanharam perfeitamente a letra e ganharam espaço para meus aplausos.
A composição fala sobre uma pessoa que estava lidando com um relacionamento repleto de bloqueios causados pela outra, pelas barreiras impostas nos atos da tal. Duas partes simples da letra e que expressam bem a mensagem geral: "tudo o que eu queria era quebrar suas paredes e tudo o que você fez foi quebrar a mim" e "invés de ter usado força, eu deveria ter deixado você vencer", ou seja, ela tentou até onde não dava mais, deveria e poderia ter desistido de sofrer nessa tentativa de desfazer os muros, mas prosseguiu até o limite, foi com tudo o que tinha (como uma "bola demolidora"), sem quases, sem medo e sem pudor.
Quando ela lambe o martelo no clipe, podemos observar o quanto ela passou a ser masoquista por ele ao estar nesse processo (ideia de que ama a dor), já que ela sofre, porém não desiste e acaba seduzida pela tortura (por isso a forma com que ela estampa os atos, meio "sexualmente falando", acabam induzindo a quesitos artísticos ao meu ver), viciada em continuar. Outros momentos que expressam isso muito bem são em fragmentos como quando ela bate, mais de uma vez, no rosto, simbolizando que chegou a esquecer de princípios do amor próprio.
A nudez está representando a vulnerabilidade, justamente emitindo o ponto de que ela não esteve pela metade em nenhum momento, de que foi real, de que foi verdadeira, de que deu o máximo que podia de si para aquele que acabou tornando isso negativo. Aí você se pergunta: "tá, e o que levo disso para a minha vida?". Resposta: arte e identificação! Caso (tomara que não, obviamente) passe por algo parecido, será uma ótima forma de desabafar, porque como sempre digo, não é só falando e fazendo que desafogamos, mas encontrando meios de identificação também, que é a proposta principal para todas as músicas e clipes que cito.
A composição fala sobre uma pessoa que estava lidando com um relacionamento repleto de bloqueios causados pela outra, pelas barreiras impostas nos atos da tal. Duas partes simples da letra e que expressam bem a mensagem geral: "tudo o que eu queria era quebrar suas paredes e tudo o que você fez foi quebrar a mim" e "invés de ter usado força, eu deveria ter deixado você vencer", ou seja, ela tentou até onde não dava mais, deveria e poderia ter desistido de sofrer nessa tentativa de desfazer os muros, mas prosseguiu até o limite, foi com tudo o que tinha (como uma "bola demolidora"), sem quases, sem medo e sem pudor.
Quando ela lambe o martelo no clipe, podemos observar o quanto ela passou a ser masoquista por ele ao estar nesse processo (ideia de que ama a dor), já que ela sofre, porém não desiste e acaba seduzida pela tortura (por isso a forma com que ela estampa os atos, meio "sexualmente falando", acabam induzindo a quesitos artísticos ao meu ver), viciada em continuar. Outros momentos que expressam isso muito bem são em fragmentos como quando ela bate, mais de uma vez, no rosto, simbolizando que chegou a esquecer de princípios do amor próprio.
A nudez está representando a vulnerabilidade, justamente emitindo o ponto de que ela não esteve pela metade em nenhum momento, de que foi real, de que foi verdadeira, de que deu o máximo que podia de si para aquele que acabou tornando isso negativo. Aí você se pergunta: "tá, e o que levo disso para a minha vida?". Resposta: arte e identificação! Caso (tomara que não, obviamente) passe por algo parecido, será uma ótima forma de desabafar, porque como sempre digo, não é só falando e fazendo que desafogamos, mas encontrando meios de identificação também, que é a proposta principal para todas as músicas e clipes que cito.
- Apologize (One Republic)
Esse é mais simples, mais explícito. Estamos
acostumados com a versão em que o Timbaland participa, mas é no clipe da música
original que a situação é mais aprofundada! A letra de Apologize não é, em
geral, metafórica. No entanto, é cheia de fatores que tornam dela um hino para qualquer
um que passa por essa situação: aquela em que o erro de alguém foi tão denso ou tão repetitivo, passando por cima do que você acreditava permear os valores
daquele ser humano, de forma que, ainda que querendo ou tentando, já não dá
para perdoar.
No clipe, o telefone no qual o vocalista fala com a pessoa que o magoou está virado ao contrário, declamando, metaforicamente, que não adianta o outro falar, já não será possível ouvir, porque as palavras perderam valor depois do erro lançado. E por não conseguir acreditar mais, ouvir e não ouvir vai dar no mesmo para o ludibriado. É como um "agora você que vai me escutar e fique quieto, porque nem adianta tentar mais explicações. Qualquer uma vinda de você, virou nada".
Em suma, vários objetos representativos são colocados em uma mesa, que seria o local do julgamento daquele desacerto, das consequências do feito ruim. Ou seja, a mesa é a ilustração da mente de quem está na posição de "vítima". Um dos objetos situados nela é uma máscara que, obviamente, desempenha o papel da mentira, da dúvida de quem é, de fato, aquela outra pessoa que cometeu o erro. E, então, a partir da máscara, começa uma sequência de detalhes metafóricos, como a flor caindo ao contrário no jarro, o que representa a inversão causada pela falha que o culpado criou, ou seja, até o que tinha de bom naquilo (na ligação entre as duas pessoas), já não tem como respirar, já não há salvação, está tudo contaminado.
As flores invertidas na água representam essa tese, de que qualquer coisa que o magoado tenta ainda procurar como algo de positivo (como as plantas tentam sugar a água para respirar), acaba sufocado pelo descuido inesquecível. É como um desespero na tentativa de procurar ar enquanto se afoga, mas não tem como achar superfície.
As manchas no papel feitas pelas lágrimas mostram o borrão que agora fica na história daquelas pessoas, e então essas mesmas lágrimas vão caindo e manchando tudo o que está "na mesa"/memórias. Cada item posto ali são fatias que representam os sonhos que o ferido tinha com o descuidado: como a mão do casamento. Assim como aparece também o que já tinha sido concretizado entre os dois indivíduos, como a foto em preto e branco remetendo ao passado. Logo, seja o antes, o agora ou o depois, nada fica o mesmo após o lapso que quebra tudo de tal maneira, cada parte queima e é irrecuperável. As manchas dos efeitos do imperdoável estarão lá para relembrar.
Uma das minhas partes favoritas é quando as lágrimas caem em um espelho, que é algo ligado, como todos os outros artigos, ao "assassino" e ao "baleado". Indicando que você não lembra de quem é e não entende a si sem lembrar de outros seres, e é o que ocorre no clipe, mostrando que depois do deslize cometido, a pessoa que recebeu "o soco" não enxergará nem mais a si da mesma maneira.
O vídeo prossegue com uma luz que se quebra, indicando que dali em diante a escuridão tomará conta, não havendo novos caminhos, novos túneis, novos meios por onde tentar ir. O vidro da água das flores também explode, mostrando que em casos como esse, ainda o que tentamos fazer ficar e que não foi diretamente afetado, morre de alguma forma, fica com partes perdidas.
A água transbordando do copo é aquilo que não dá para reformular (enfatizando o resto), assim como seria impossível tentar botar todas as gotas de volta no recipiente. E para completar, os copos ainda explodem, apontando como o cruel foi além dos limites. Além do que já seria inaceitável. A sequência prossegue com esses pontos que vão reforçando uns aos outros e dão um maior eco para o fato de que tudo vira distorção depois da quebra de um valor.
No clipe, o telefone no qual o vocalista fala com a pessoa que o magoou está virado ao contrário, declamando, metaforicamente, que não adianta o outro falar, já não será possível ouvir, porque as palavras perderam valor depois do erro lançado. E por não conseguir acreditar mais, ouvir e não ouvir vai dar no mesmo para o ludibriado. É como um "agora você que vai me escutar e fique quieto, porque nem adianta tentar mais explicações. Qualquer uma vinda de você, virou nada".
Em suma, vários objetos representativos são colocados em uma mesa, que seria o local do julgamento daquele desacerto, das consequências do feito ruim. Ou seja, a mesa é a ilustração da mente de quem está na posição de "vítima". Um dos objetos situados nela é uma máscara que, obviamente, desempenha o papel da mentira, da dúvida de quem é, de fato, aquela outra pessoa que cometeu o erro. E, então, a partir da máscara, começa uma sequência de detalhes metafóricos, como a flor caindo ao contrário no jarro, o que representa a inversão causada pela falha que o culpado criou, ou seja, até o que tinha de bom naquilo (na ligação entre as duas pessoas), já não tem como respirar, já não há salvação, está tudo contaminado.
As flores invertidas na água representam essa tese, de que qualquer coisa que o magoado tenta ainda procurar como algo de positivo (como as plantas tentam sugar a água para respirar), acaba sufocado pelo descuido inesquecível. É como um desespero na tentativa de procurar ar enquanto se afoga, mas não tem como achar superfície.
As manchas no papel feitas pelas lágrimas mostram o borrão que agora fica na história daquelas pessoas, e então essas mesmas lágrimas vão caindo e manchando tudo o que está "na mesa"/memórias. Cada item posto ali são fatias que representam os sonhos que o ferido tinha com o descuidado: como a mão do casamento. Assim como aparece também o que já tinha sido concretizado entre os dois indivíduos, como a foto em preto e branco remetendo ao passado. Logo, seja o antes, o agora ou o depois, nada fica o mesmo após o lapso que quebra tudo de tal maneira, cada parte queima e é irrecuperável. As manchas dos efeitos do imperdoável estarão lá para relembrar.
Uma das minhas partes favoritas é quando as lágrimas caem em um espelho, que é algo ligado, como todos os outros artigos, ao "assassino" e ao "baleado". Indicando que você não lembra de quem é e não entende a si sem lembrar de outros seres, e é o que ocorre no clipe, mostrando que depois do deslize cometido, a pessoa que recebeu "o soco" não enxergará nem mais a si da mesma maneira.
O vídeo prossegue com uma luz que se quebra, indicando que dali em diante a escuridão tomará conta, não havendo novos caminhos, novos túneis, novos meios por onde tentar ir. O vidro da água das flores também explode, mostrando que em casos como esse, ainda o que tentamos fazer ficar e que não foi diretamente afetado, morre de alguma forma, fica com partes perdidas.
A água transbordando do copo é aquilo que não dá para reformular (enfatizando o resto), assim como seria impossível tentar botar todas as gotas de volta no recipiente. E para completar, os copos ainda explodem, apontando como o cruel foi além dos limites. Além do que já seria inaceitável. A sequência prossegue com esses pontos que vão reforçando uns aos outros e dão um maior eco para o fato de que tudo vira distorção depois da quebra de um valor.
- Give Me Love (Ed Sheeran)
Às vezes a gente ajuda tanto os outros e esquecemos de nós, mas quando queremos nos ajudar, acabamos, em geral, forçando a barra dentro da gente, procurando demais defeitos em nós, catando demais o que, buscando assim, não se acha. Relação iniciada por carência ou "necessidade" dificilmente vira amor, e se vira, é quando passa a sair dessa zona e ir para a real troca entre dois seres humanos. É passeando por essas características que vem o clipe de Give Me Love.
A obra conta a estória de uma garota que descobre seu talento para ajudar o amor alheio a acontecer com alguns "empurrões básicos". Ela vira uma espécie de cupido. Mas ao reparar que ninguém pode viver sozinho, o cupido passa a ter uma certa inveja daqueles que ajuda, e quer também encontrar alguém para amar. Nessas horas o que devemos fazer é viver! É sempre a melhor solução. Não, não é dormir. Não é procurar alguém em todo o canto que vamos. É somente ler o mundo. Procurar pessoas para fazer amizades, para acrescer laços, cuidar de si e de quem se torna ou já é importante na sua vida, e saber aproveitar oportunidades.
Quando procuramos demais, acabamos nos ferindo pela urgência desnecessária. O que não nos agoniaria, vira tumulto. O que seria leve, vira divida. Passamos a achar assim, que o mundo nos deve o que queremos, enquanto, na verdade, nós devemos ao mundo o que não fazemos, e só. Amor é escolha sim, quando ele começa, inicia pelo desejo de amar, e depois, lá no meio, vira amor real.
Podemos afastar as pessoas e optar por não tentar. Sem tentativas, não iremos chegar no meio, sem meio, não teremos a intimidade e a casa do amor. Mas escolha forçada, escolha por desespero, não permite que seja escolha por sentir genuinamente, por ir conhecendo para ir escolhendo: vira ir escolhendo para ir, só depois, conhecendo: que é o pior muro para um amor sincero, uma paixão crescente e uma amizade leal em seus confins.
Não tem problema criar expectativas, é baboseira dizer para excluir da nossa vida as esperas por certas coisas. Nossas experiências são feitas de aguardos e está tudo certo assim, basta aprender com eles e com acontecimentos consequentes. O acontece então, é que o cupido acaba tentando "flechar" a ele mesmo, e morre. Morre literalmente? A gente acha que é o fim quando ficamos em um desespero por algo.
Fazemos o drama, mas sabemos que basta deixar a vida continuar e, se deixarmos as portas abertas, tudo pode acontecer. Então entra alguém inesperado pelas portas do fundo, logo quando você cansa. E o clipe retrata essa cena maravilhosamente, mostrando que o cupido não precisa da flecha, que ela nem funciona, que a gente não pode se forçar a um sentimento só por querer. A única atitude que podemos tomar para ser real, é abrir as portas. E é claro que alguém pode encontrar outra pessoa bacana enquanto realmente procura, mas com a naturalidade tudo fica mais incrível, então a mensagem acaba sendo sobre esse clichê, que não deixa de passar por, basicamente, todas as vidas.
A obra conta a estória de uma garota que descobre seu talento para ajudar o amor alheio a acontecer com alguns "empurrões básicos". Ela vira uma espécie de cupido. Mas ao reparar que ninguém pode viver sozinho, o cupido passa a ter uma certa inveja daqueles que ajuda, e quer também encontrar alguém para amar. Nessas horas o que devemos fazer é viver! É sempre a melhor solução. Não, não é dormir. Não é procurar alguém em todo o canto que vamos. É somente ler o mundo. Procurar pessoas para fazer amizades, para acrescer laços, cuidar de si e de quem se torna ou já é importante na sua vida, e saber aproveitar oportunidades.
Quando procuramos demais, acabamos nos ferindo pela urgência desnecessária. O que não nos agoniaria, vira tumulto. O que seria leve, vira divida. Passamos a achar assim, que o mundo nos deve o que queremos, enquanto, na verdade, nós devemos ao mundo o que não fazemos, e só. Amor é escolha sim, quando ele começa, inicia pelo desejo de amar, e depois, lá no meio, vira amor real.
Podemos afastar as pessoas e optar por não tentar. Sem tentativas, não iremos chegar no meio, sem meio, não teremos a intimidade e a casa do amor. Mas escolha forçada, escolha por desespero, não permite que seja escolha por sentir genuinamente, por ir conhecendo para ir escolhendo: vira ir escolhendo para ir, só depois, conhecendo: que é o pior muro para um amor sincero, uma paixão crescente e uma amizade leal em seus confins.
Não tem problema criar expectativas, é baboseira dizer para excluir da nossa vida as esperas por certas coisas. Nossas experiências são feitas de aguardos e está tudo certo assim, basta aprender com eles e com acontecimentos consequentes. O acontece então, é que o cupido acaba tentando "flechar" a ele mesmo, e morre. Morre literalmente? A gente acha que é o fim quando ficamos em um desespero por algo.
Fazemos o drama, mas sabemos que basta deixar a vida continuar e, se deixarmos as portas abertas, tudo pode acontecer. Então entra alguém inesperado pelas portas do fundo, logo quando você cansa. E o clipe retrata essa cena maravilhosamente, mostrando que o cupido não precisa da flecha, que ela nem funciona, que a gente não pode se forçar a um sentimento só por querer. A única atitude que podemos tomar para ser real, é abrir as portas. E é claro que alguém pode encontrar outra pessoa bacana enquanto realmente procura, mas com a naturalidade tudo fica mais incrível, então a mensagem acaba sendo sobre esse clichê, que não deixa de passar por, basicamente, todas as vidas.
- Big City Dreams (Never Shout Never)
Bom, o que ocorre no clipe é que o sonho da garota é ir para a cidade grande (que pode ser representação para qualquer tipo de desejo de realizar um sonho), para viver outros tantos sonhos lá, e o do vocalista é prosseguir na terrinha que ele adora e se orgulha de. Então, ela se despede e sai da casa (aqui já representa o começo da viagem dela, da ida, do encetar do sonho em prática), porém eles continuam ligados e ele não deixa de tentar acompanhar o ritmo dessa nova caminhada dela. Indo atrás e tentando achar meios de continuar com a conexão, ele se esforça. Mas, apesar de ainda ligada a ele, ela começa a andar mais rápido, em alguns momentos some das vistas dele, mesmo sem querer, e voa!
O ritmo vira outro, o cordão já não fica tão reto, o sonho ganhou outros patamares, e ele ainda continua tentando. Até que a corda se parte. Não, ele não simplesmente larga e desiste, ele somente observa que a corda se partiu, que já não há muito o que fazer naquele momento, porque ele está impedindo ela de voar como deveria, de ir mais alto. Ele poderia escolher voar com ela, mas teria que abdicar dos seus sonhos também.
Então, ele fica, e ela vai... E aí é que vem a parte mais bacana, que fica mais implícita: o cordão é rompido, mas ela fica com o pedaço dela nos pés, e ele fica com o pedaço dele também. É isso o que ocorre em qualquer final: cada um fica com particularidades que o outro nem imagina, com lembranças que o outro nem lembra, com tópicos que o outro não entende. Ainda quando um laço é partido, ele prossegue. Sempre. Se foi realmente um laço. Porque viramos espelhos refletidos de alguma maneira, e cada um terá seus pedacinhos do outro misturados com os próprios fragmentos.
- Wildest Dreams (Taylor Swift)
Fazendo um resumão do que já disse na análise feita: Nos seus versos, Taylor Swift aborda a tese de que o que mais podemos (e devemos) querer fazer, dentre tantas as incertezas de durações da vida, é deixar pontos inesquecíveis para a caminhada de quem passa em nossas ruas. São momentos, (são) como filmes, que nos tornam quem somos, e que enriquecem quem outros tantos serão após nos encontrarem nestas curvas. Esses filmes podem ser assistidos quantas vezes quem participou deles desejar. Como você quer ser lembrado por quem der o replay em uma história na qual você atuou? Eis a indagação que a cantora deixa em nossas mãos e mentes.
Com maior enfoque, Taylor fala de uma pessoa que engana, que é "de momentos", e tudo o que ela deseja, portanto, é marcar a vida dele com situações densas, incluindo as belas e as tempestades, sendo a pessoa honesta e digna que ela pretende durante todos os capítulos por eles vividos. São essas possíveis marcas, essa troca de aprendizagens, que para ela, fazem valer a história. Mas ele, sendo como é, marcaria de forma enraizada a vida dela? Bom, você pode refletir melhor sobre essa indagação lendo a postagem já feita.
O filme que eles estão gravando representa a aglomeração dos momentos marcantes que vivemos com alguém, momentos que podem ser "revisitados" e que para cada um, terão seus fragmentos mais significativos. Se para cada pessoa, o filme vai ser visto nos ângulos que para ela foram mais definitivos, qual a melhor opção se não a de ser leal em todos eles? Assim ser lembrado como alguém que vale a pena, será muito mais simples.
A cachoeira não é filmada mais de uma vez e com grande enfoque sem motivo algum, ela representa a vida e seus momentos intensos, que sempre têm fim, e marcam. Logo, a parte da água caindo faz analogia ao que "vem com força", ao que "vem para deixar rastros e carimbos" na nossa vida, e o final da cachoeira, é a calma, é a aceitação de algum fim, é o momento em que a intensidade acaba, mas prossegue ali, parada nas memórias, sublinhando detalhes.
O leão, que aparece atrás da Taylor, representa ela mesma como a "memória rainha" que em toda a letra atesta almejar por ser. O leão é o que ruge, é o que prossegue parado ali, durante as gravações (momentos que serão inolvidáveis). Ele é a metáfora da face deseje-fazer-coisas-inesquecíveis-na-vida-de-alguém da cantora.
Na parte do retrovisor ele atravessa as portas da sala de cinema para ir atrás dela (ou seja, ele vai além das lembranças. Ao re-assistir/relembrar a história dos dois, ele observa que não esquecerá, que quer "continuar o filme"). Mas ela já está indo embora. Ele não foi bom o suficiente, ele já não tem o que acrescentar na visão dela, e ficou no retrovisor. Logo, por mais que aquelas lembranças continuem para ela, estarão cada vez mais distantes, cada vez mais "esquecíveis", cada vez mais guardadas no subconsciente. O retrovisor não apaga, mas distancia. Ele não será apagado, mas jamais lembrado como ela será por ele. E ele só a verá novamente ao dar o replay e/ou ao imaginá-la nos seus "sonhos mais selvagens". E tem muito mais! É um clipe que não consigo deixar de querer detalhar, então até em um resumo, muito pouco é cabível em relação ao todo.
- Torn (Natalie Imbruglia)
Mais do que todos os outros, para mim esse fica muito melhor quando assistido acompanhando cada detalhe da letra por segundo. A música tem como tema uma pessoa (a cantora) que está falando sobre alguém que mudou em um relacionamento, deixou de ser quem mostrava ser (máscara cai). Esse indivíduo deixa de respeitar o sentimento do outro, de cuidar de outro, de ter os valores que tinha: ou seja, que nunca teve. Para esse alguém, tudo é sempre um ensaio, uma nova tentativa. Erros, na visão desse ser tortuoso e efêmero, podem ser consertados, ajustados sempre, logo, ele não leva a possível mágoa do outro em conta, é um constante ator ("metaforicamente" falando, é claro).
No clipe, podemos observar que eles estão fazendo um tipo de filmagem, o que nos leva para algumas das interpretações: A filmagem representa em si o tipo de relacionamento que eles levam, sendo muito mais externo do que interno, com falta de conexão de valores, de intimidade real, de uma aproximação aconchegante, de sensação de pertencimento (que é o que acontece quando os princípios não "batem". Tudo bem os gostos serem divergidos, um precisar entrar no universo de afazeres do outro e por aí vai. Mas quando os valores são afastados, não há muito o que fazer. A turbulência vai ser dominante, e o quesito principal para um laço ser laço, é que ele tenha pontos de encontro firmes, que superem os desencontros, os lados neblinosos. Como cito no Não sofra tentando explicar).
A gravação (relacionamento) não dá certo em nenhuma cena (as quais apresentam fases), sempre entra alguém para tentar reformular, porque ele (o homem) quer público e escapa entre os dedos dos outros, por não saber cuidar de algo duradouro. Ela tenta se ajustar a isso, salvar a confusão, mas ela vive da transparência e não aguenta seguir assim, tendo que perdoar, passar a borracha por cima sempre, inclusa em algo que finge mais do que é ("estou sentada nua no chão", cita a letra, mostrando que ela deixa claro sempre quem realmente é, mas ele não dá um valor útil a isso e tudo o que ela pode fazer é esperar sentada).
Então, essa estrutura (que é o relacionamento deles), que já não pode ser salva, que já não guarda uma base para um amor, que já não dá uma paz sólida (que é por onde o amor entra e inicia), começa a tremelicar, ou seja, a ir para o fim. Para ele e para o público, não passa de um cenário que pode tentar ser reorganizado. Logo, a ligação deles é artificial aos olhos de quem não entende. O que não é algo cabível para ela. A protagonista então começa a deixar tudo cair enquanto reflete, já não tenta se encaixar ou segurar a casa que nem é casa, e a realidade começa a ser seu plano de fundo, a libertando.
No clipe, podemos observar que eles estão fazendo um tipo de filmagem, o que nos leva para algumas das interpretações: A filmagem representa em si o tipo de relacionamento que eles levam, sendo muito mais externo do que interno, com falta de conexão de valores, de intimidade real, de uma aproximação aconchegante, de sensação de pertencimento (que é o que acontece quando os princípios não "batem". Tudo bem os gostos serem divergidos, um precisar entrar no universo de afazeres do outro e por aí vai. Mas quando os valores são afastados, não há muito o que fazer. A turbulência vai ser dominante, e o quesito principal para um laço ser laço, é que ele tenha pontos de encontro firmes, que superem os desencontros, os lados neblinosos. Como cito no Não sofra tentando explicar).
A gravação (relacionamento) não dá certo em nenhuma cena (as quais apresentam fases), sempre entra alguém para tentar reformular, porque ele (o homem) quer público e escapa entre os dedos dos outros, por não saber cuidar de algo duradouro. Ela tenta se ajustar a isso, salvar a confusão, mas ela vive da transparência e não aguenta seguir assim, tendo que perdoar, passar a borracha por cima sempre, inclusa em algo que finge mais do que é ("estou sentada nua no chão", cita a letra, mostrando que ela deixa claro sempre quem realmente é, mas ele não dá um valor útil a isso e tudo o que ela pode fazer é esperar sentada).
Então, essa estrutura (que é o relacionamento deles), que já não pode ser salva, que já não guarda uma base para um amor, que já não dá uma paz sólida (que é por onde o amor entra e inicia), começa a tremelicar, ou seja, a ir para o fim. Para ele e para o público, não passa de um cenário que pode tentar ser reorganizado. Logo, a ligação deles é artificial aos olhos de quem não entende. O que não é algo cabível para ela. A protagonista então começa a deixar tudo cair enquanto reflete, já não tenta se encaixar ou segurar a casa que nem é casa, e a realidade começa a ser seu plano de fundo, a libertando.
- The Fool (Ryn Weaver)
Não concordo com aquilo de "um amor velho só se cura com um novo", e é isso o que o clipe abrange. É uma tese, inclusive, que pode ser um impedimento para que o novo possa vingar com verdade. Também não acredito em "hora certa". É tudo muito relativo. Mas acredito, em determinadas situações, que precisamos de um tempo sozinhos, de uma redescoberta após um baque. Apenas, é claro, contanto que não tasquemos pela janela a oportunidade de um novo bom elo. Podemos deixar claro o que estamos vivendo, o tempo que precisamos, e ir deixando acontecer.
Na composição, fica claro que essa pessoa com o coração ainda quebrado se depara com aquele ser paciente e disposto a esperar (até certo ponto) e isso ganha espaço, fazendo com que ela, mesmo ainda em processo de "recuperação", se torne "uma tola" (no bom sentido da coisa) por ele.
O clipe já começa com uma floresta ressecada, dando a ideia do seu coração ainda esmiuçado e não totalmente limpo para uma "nova vida". Ela abre os olhos, indicando que está começando a despertar de novo, de dentro para fora, mais preparada para amar outra vez, para limpar melhor o passado, tendo a vontade em si. Com a floresta novamente verde nesse abrir de olhos, ela encontra a cor vermelha, a cor dos sentimentos fortes, expressada na nova pessoa, que a está esperando. E o momento de conquista e entrosamento ocorre com mais permissão.
A cor vai, então, para ela; ou seja, ela está dominada pela sensação de também conquistar, não somente de ser restaurada e seduzida. Ela também quer provar que sente algo sincero por ele. Porém não é só o vermelho que está nela (o sentimento), mas também a escuridão do seu passado, da sua antiga desilusão, o que ainda a prende, o que é não resolvido por dentro, e por isso, ela o machuca às vezes (a essa "nova pessoa"), o afasta. E quando ele se afasta, ela pode ver mais claramente, percebe que prossegue ainda com as assombrações não desvinculadas, com o passado que a fez empurrar ele para longe!
Ela continua tentando entender a si, se afogando na própria carga. E, então, se liberta dessa dualidade, entre a necessidade de dar provas para esse novo amor que veio surgindo e foi espantado e o que ainda tenta interpretar, perdoar e enxugar do próprio pretérito. Ela, ainda que pensando tanto nessa pessoa que parecia valer, mas "não aguenta o tranco" da sua bagagem confusa, ainda que sentindo, vai embora para achar a luz própria e se recuperar sozinha, para ter seu tempo de cura sem a necessidade de sanar o outro em conjunto.
Ela precisava que tivesse ido mais devagar, mas não queria o perder. Agora ela pode estar preparada para tê-lo de volta, para ter só o pano vermelho (o sentir), assim como poderá receber quaisquer "alguéns". Tudo o que ela precisava era do seu momento de releitura isolada, de que ele respeitasse isso melhor, porque o que ele a fez sentir não apagava o passado com completude. Ele não deixou de a ajudar nesse reencontro dela com ela mesma, todavia não é um agora que apaga o que já foi com totalidade, só a nossa claridade que é capaz disso, e essa luz não vem só com o tempo, e sim com o viver, se permitindo entender a própria história, se permitindo ir adiante e dando o ritmo certo ao que chegar, sem desesperos, sem impulsividades, mas também sem abandonar o que pode ser seu futuro.
❱ Acompanhe mais pelo Instagram (@vanessabrunt)!
Muitos outros clipes foram acrescentados nesta lista ao decorrer dos meses e anos. Ganharam análises aqui outros que se tornaram favoritos, como Out Of The Woods, de Taylor Swift; Up&UP, de Coldplay; alguns da Billie Eilish; além de outros tantos, que você pode descobrir navegando na aba Música.
E quais são os seus clipes favoritos que contém diversas simbologias interessantes? Fala aqui nos comentários! Vou adorar saber! Tem mais algum sobre o qual você gostaria de ler sobre por aqui? Então não deixe de contar também!
7 COMENTÁRIOS
uooooooooooooooouuuuu! que olhar, que alma!!! nao iria conseguir enxergar nem metadezinha dessas coisas incriveis, só uma mente como voce pra abrir nossos olhos assim viu brunt?? amei demais! quero mais postagens desse tipo por aqui! maravilhoso ver uma poeta poetando sobre outros tipos de artes, que tambem acabam tendo poesias dentro
ResponderExcluirQue alegria enorme por saber que gostou, Carla! Sempre tem mais coisas a serem vistas e aprofundadas, mas é maravilhoso poder compartilhar essas artes que adoro com vocês! Tenho certeza que você enxergaria coisas incríveis sim. Já tivemos outros tipos de análises por aqui, inclusive de clipes, mas futuramente teremos ainda mais, viu? De séries e filmes têm várias recentes por aqui. Espero que goste também! E que possa continuar emitindo suas opiniões. Será sempre uma alegria vê-la nesse cantinho que é também seu. Um super beijo!
ExcluirIn-crí-vel! De uma sensibilidade ímpar!
ResponderExcluirQue maravilhoso saber que gostou assim, Lu! Tenho certeza que muito da sua sensibilidade também pôde acrescer ideias com acréscimos nas suas leituras sobre cada uma das obras. Elas são maravilhosas, não é? Tenho um carinho imenso pelas mensagens! Espero também que possa continuar emitindo mais das suas opiniões por aqui. Um super beijo!
ExcluirClipe sem mensagem por trás das imagens para mim não é clipe hahahahaha, e tua visão das coisas foi sensacional, e algumas músicas pelo qual sou apaixonada foram citadas no texto, alguém já havia me falado a explicação de give me love, mas nunca parei pra pensar de tal forma. Muito foda essa sua visão!
ResponderExcluirMY LIFE AS KARINA
Concordo super, Ka! Alguma simbologia tem que estar inclusa, até porque elas fortalecem as emoções apresentadas, permitindo acréscimos ou ratificações às palavras e sons. Fiquei super feliz por saber que pôde incrementar visões a clipes como esse do Ed, que é maravilhoso! Espero ver mais opiniões suas por aqui, viu? Muito obrigada por esse carinho tão lindo. Não sabe o quanto fez do meu dia, mais alegre. Um super beijo!
ExcluirSabe o que me deixa mais apaixonada? As mensagens que voce taz com suas filosofias a mais em cada analise! Fico LOUCA com suas analises e com cada texto seu tambem, cada frase. Voce é uma escritora incrivel!!
ResponderExcluir➚ Obrigada por chegar até aqui para deixar a sua opinião. É fundamental para mim. O que dá sentido com ratificação para cada reflexão entre análises, dicas, informações e sentimentos aqui escritos são essas nossas trocas evolutivas de sensações e pitacos.
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