VÍDEO | ENTREVISTA: AS SÉRIES E OS FILMES FAVORITOS DE KÉFERA BUCHMANN
sábado, novembro 11, 2017São tantas as músicas, os clipes, os filmes, as séries, os livros e as diversas artes que deixo em análises nos meus blocos de notas e papéis soltos pelas bolsas. A cada momento em que penso o quanto queria estar compartilhando cada descoberta e reflexão aqui, no Sem Quases, dói o estômago, a minha faringe, cai o meu sistema imunológico. Drama? Não exatamente. Vamos utilizar como metáfora, que é a forma que mais faz parte deste espaço [e de mim]. Mas por que estou abordando todos esses quesitos? Bom, preciso explicar o motivo deste nosso canto do mundo não estar frenético como costumava, pelo menos por enquanto.
O que tem acontecido é, simplesmente, a minha vida profissional. Melhor elaborando: um outro lado dela. Ser escritora, poetisa e fazer cada análise e indicação aqui, são detalhes que fazem parte das partes principais de mim, da minha totalidade, do que já alcanço, do que sempre serei. Meus livros sempre estarão indo para o mundo e as postagens aqui vão ter ainda os retornos dos seus momentos de dinamização maior. Mas estou precisando equilibrar o desfecho da minha graduação em Comunicação Social — Jornalismo, com o meu trabalho no Jornal Correio e com todas essas demais prioridades. Acontece que estou em uma fase: momento em que aglomero o TCC, os projetos finais do curso e, obviamente, muita produção na redação do jornal. Por lá, inclusive, vocês podem acompanhar dicas de séries, filmes e certas análises que não deixo de emitir, já que a minha editoria principal é a de Cultura.
Daqui a alguns meses, o ciclo da graduação estará finalizado e poderemos ficar nos alimentando e mergulhando aqui até os tímpanos doerem. As produções no jornal vão continuar, porém, obviamente, a forma de abordagem lá é outra, apesar de, nas entrelinhas, sempre que possível, existir o encaixe sobre as implicitudes, metáforas e mensagens diversas de cada arte sobre a qual venho a tratar. Então, afirmo de pés juntos, com força nas cordas vocais, que temos muitas coisas nas gavetas para ir soltando ainda nesta nossa esquina intensa. E não poderia finalizar tal explicação sem uma frase: Os mais vivos são os afogados. Os únicos que conseguem, realmente, respirar.
Observação: o vídeo principal desta postagem está no final.
VÍDEO 1: ENTREVISTA COM KÉFERA E AS ENTRELINHAS DO FILME:
GOSTO SE DISCUTE
A obra utiliza a gastronomia como metáfora para críticas que vão desde a necessidade da pausa e do lazer para um trabalho mais bem feito até a mistura do novo ao tradicional sem uma necessária dicotomia. No filme, Kéfera interpreta a rigorosa Cristina, que é enviada por um banco para a tentativa de salvação do restaurante de Augusto (Cássio), que perdeu a clientela para um food truck instalado bem na frente do seu estabelecimento.
A trama, que sai do estilo de comédia escrachado e apresenta predominância de tons dramáticos, é poética em sua linha principal. Cada detalhe conversado na cozinha, cada prato produzido, cada imagem relacionada e cada acontecimento, são utilizados como metáforas para referenciar aos quesitos desejados. A gastronomia do filme é colocada como metáfora para discussão e quebra de tantos dos padrões sociais. O título não fica de fora das ponderações encaixadas, já que lembra que nada vai agradar a todos e que a novidade e a essência/antigo tem, ambos, seus pontos a serem aproveitados e sempre unidos, pontos que podem ficar ainda mais fortes e acrescidos, quando juntos. Afinal, gosto deve ser discutido, para quem realmente não quer parar no tempo e nem, simultaneamente, se vender para o que hoje vende.
As reflexões abordadas e as entrelinhas são relevantes e bem escolhidas, apesar de certas falas preconceituosas como 'baiano trabalhando' [sendo utilizada em tom irônico] e das falhas do filme ao chegar na sua reta final das cenas. A mensagem de desfecho, apesar de uma conclusão geral que faz jus ao que seria necessário, acaba perdendo força pela execução. A ideia final que os personagens têm: de passar a perna, de dar o troco, de formular uma vingança para alcançar o desejado, poderia ter aderido consequências mais severas ou outras quebras de preconceitos e ideais pragmáticos. Mas o caso não foi aproveitado para maiores críticas dentro do roteiro, fazendo o oposto e enfraquecendo a sequência, que ganha um ar muito maior de ficção, muito menor do poético e até meio bestial. Ainda assim, pelas reflexões do decorrer, a obra fica válida e deixa um gostinho de criar ideias, para que pensemos em uma outra forma, melhor executada, para o desfecho.
Para entender melhor e saber mais sobre as entrelinhas, confira as mensagens do filme e a minha análise jornalística [que não deixa de destrinchar metáforas] clicando aqui. O machismo é apenas um dos outros pontos tocados.
Após assistir a trama, fomos então, em nome do Jornal Correio, entrevistar a Kéfera sobre a nova fase da sua carreira. Tivemos um problema técnico em relação à qualidade e tamanho da imagem deste primeiro vídeo, o que não ocorreu com o último gravado [que está abaixo]. É possível utilizar a ferramenta do vídeo para escolher a melhor qualidade de imagem. Confira:
Foram produzidas três matérias sobre a temática. Uma, que pode ser conferida mais acima [ou aqui, novamente], com a minha breve análise sobre o longa. Outra, que pode ser conferida aqui, com outras curiosidades e declarações da Kéfera e, por fim, a que faz jus ao título desta postagem, e que pode ser conferida abaixo.
Leia a matéria que contém este vídeo e confira todos os trailers e sinopses [com algumas das entrelinhas principais de cada trama], clicando aqui.
Os meus comentários nos vídeos seriam mais repletos de análises e de outras indicações, mas como estava ali representando o jornal e não o Sem Quases, a postura precisava ser outra: um pouco mais imparcial. Mas podemos ainda fazer análises mais aprofundadas de alguns dos filmes indicados pela Kéfera. Qual você gostaria de ler por aqui?
Detalhe: Lá no nosso canal [que está também nesse ritmo mais lento pelos mesmos motivos explicados no início da postagem], criei uma parte nova, para encaixar alguns desses vídeos que tenho produzido no jornal no qual trabalho. Vem mais por aí!
Conferiu a matéria [ou as matérias]? Já tinha conferido algum dos filmes? Já assistiu Gosto Se Discute? Encontrou outras entrelinhas reflexivas? Quais seriam as suas respostas para a TAG que fiz com a Kéfera? Ufa! Muitas perguntas para vocês. Contem as respostas nos comentários e vamos conversar.
6 COMENTÁRIOS
Estava sedenta pelas suas análises. Nem tinha pensado em ver esse filme novo dela, mas agora vou assistir com essas visões que você passou. Fico sempre de cara com a sua profundidade! E os vídeos ficaram bons demais! Mesmo você mais contida, por estar sendo jornalista neles, ficaram enriquecedores. Adorei as dicas e vou parar pra responder a tag e voltar aqui pra comentar com as respostas
ResponderExcluirEu assisti o trailer e achei bem bonitinho. O Cássio Gabus Mendes parece estar ótimo no papel de chef. E achei bem legal a Kéfera estar fazendo personagens tão diferentes.
ResponderExcluirAssim que der vou assistir!
Adorei os vídeos, Brunt! Você arrasa demais! Queria ver mais e mais vídeo no seu canal. E essa análise do filme? Sempre nos trazendo visões que nem iríamos pensar. Já sei que vou assistir com outros olhos. As dicas que a Kéfera deu foi bem rica também. Mas prefiro te ver como a Brunt do Sem Quases, que faz intervenções poéticas e reflexivas, do que como jornalista mais imparcial. Mas amei!
ResponderExcluirAdoro a Ke <3
ResponderExcluirwww.kleidenaira.com.br
Que coisa mais linda! Adorei as dicas e as entrelinhas do filme. Como sempre, você trouxe visões e lições que não capto antes de entrar aqui!
ResponderExcluirAAAAAAAAAA! Amei! Cara, você é genial! É muito massa ver essas TAGs e saber suas críticas. Tava vendo de Fala Sério, Mãe agora aqui. Você sempre enxerga o que ninguém vê
ResponderExcluir➚ Obrigada por chegar até aqui para deixar a sua opinião. É fundamental para mim. O que dá sentido com ratificação para cada reflexão entre análises, dicas, informações e sentimentos aqui escritos são essas nossas trocas evolutivas de sensações e pitacos.
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