9 LINKS FAVORITOS DA ÚLTIMA SEMANA E UM FILME!

terça-feira, fevereiro 02, 2016


Como vocês já conferiram nas duas primeiras postagens com links favoritos (que super continuo indicando, em relação a cada mínimo detalhe adorado! Falando nisso: já fez a sua mensagem da cápsula do tempo?), costumo indicar (e analisar um pouco) séries no final, mas dessa vez, acompanhando os links mais bacanas que encontrei por aí nos últimos dias, fiz questão de colocar um belo filme como dica de desfecho. Vamos lá?

1. "11 livros que me ensinaram mais do que a faculdade"

Um artigo recheado de maravilhas escrito pelo Bruno Pazzim sobre livros incríveis relacionados ao tema empreendedorismo. O fato é que todos nós somos, de alguma maneira, empreendedores: na vida pessoal e profissional! Devemos lidar diariamente com quesitos voltados à obsolescência constante e os bloqueios por ansiedades e diversos outros males. Então a lista é uma riqueza pura de portas para abrir! "(...) Nos seis primeiros meses desse método, eu já havia mais bagagem do que dois anos de curso superior puderam me dar. Dos melhores livros que li nasceu essa compilação que compartilho com você. Espero que eles possam fazer tanto por você quanto fizeram por mim", afirma Pazzim. São obras que vão desde "negócios e marketing" até livros que mudaram o estilo de vida do autor do artigo, dando suporte para as aberturas criativas! Os que ajudaram na escrita também não faltam. São diversas dicas relacionadas a temáticas inclusas em uma tão ampla e fundamental. E ainda deixo, como complemento, esse link aqui indicando mais obras dos mesmos âmbitos principais.

2. Ferramentas incríveis e grátis para gestão de redes sociais

Uma lista incrível de ferramentas gratuitas para fazer a gestão das suas redes sociais com maiores utilidades maravilhosas para o crescimento e melhor compreensão dos seus projetos profissionais (que tem o ponto de marketing digital como um básico, não é?) e conhecimentos sociais (pessoais). Se você tiver poucas redes sociais, consegue gerenciar tudo em uma ferramenta só (é só optar pela favorita da lista). Caso contrário, as opções variam para, inclusive, algumas ferramentas específicas para determinadas redes.

3. 10 séries sobre intuição e mente humana

Mais uma lista deliciosa para anotar e devorar: séries que abordam detalhes expelidos da mente para o exterior, que sobressaem nos nossos atos, que não mentem após sentidos e pensados. Obras que retratam quesitos de intuição (o que vai bem além disso!), como Sense8 (que já falei um pouco sobre aqui). O mais bacana é que, geralmente, essas séries englobam diversas mensagens a mais de maneira intensa e com variados meios para que possamos aprofundar. São lições sobre amizade, família e mais, exibindo suas conexões com esse tema que sempre está circundando.

4. Entrevista super bacana que dei recentemente

Dei uma entrevista repleta de conselhos e curiosidades sobre a minha trajetória e o universo de escritor(a) e blogueiro(a) na atualidade para a minha querida leitora Anny, e não poderia deixar de compartilhar com vocês. Não vou citar muito, porque é só clicar para conferir cada palavra que desejei transmitir no momento!

5. A diferença entre um parto no SUS e um parto humanizado

"Em fevereiro de 2015, o HuffPost Brasil realizou uma reportagem mostrando os índices alarmantes de cesáreas nas maternidades da rede suplementar em São Paulo. A unidade campeã chegava a 96% de partos cirúrgicos, contra os 15% recomendados pela OMS. Nos hospitais públicos, o índice médio não passa de 30%. Isso pode parecer uma notícia muito boa. Mas não é bem assim: nem todo parto normal é um parto decente. Nos 70% de partos realizados no SUS sem cirurgia, há uma cifra não-contabilizada: a violência obstétrica, expressão nova para um problema antigo que, segundo pesquisa da Fundação Perseu Abramo, atinge ao menos 1 a cada 4 mães brasileiras(...)". Dentre variados pontos críticos e reflexivos sobre os nossos problemas sociais, podemos ver um que os inclui em um triste pacote que reflete em uma extrema falta de humanização (o que torna qualquer profissional, não profissional!), de poder de escolha dado a quem realmente deveria ter, de um cuidado maior ao próximo, de um zelo básico que denomina respeito. Um artigo que dá indignação de ler, mas que abre portas assim como olhos. Precisamos discutir as linhas históricas que culminam nessa trágica exclamação.

6. Alimentos que parecem saudáveis, mas não são tanto assim

Não é que os alimentos da lista sejam tão maléficos para a saúde, não é que devamos cortá-los de vez, afinal, tem sim lá seus bons pontos e sabemos bem o quanto tudo em excesso faz mal de qualquer maneira. Mas é uma lista que, no desenrolar de cada escrita, abre nossos olhos para vários quesitos importantes sobre a alimentação, fatores que podem nos ajudar a balancear melhor as necessidades do organismo, e por isso achei algo básico a ser compartilhado com vocês.

7. 5 livros para entender a história da corrupção no Brasil

Precisa dizer algo além do título? As obras vão falar por si e aumentar nosso senso crítico de algo que não ocorre só no nosso país, mas que tem seu histórico aqui e é um agravante imenso que mescla um povo bilontra (em geral), uma noção errônea de realidade (que leva ao comodismo) e cegueiras de ambições que corrompem. A lista é repleta de indicações que nos fazem mergulhar em um estudo sociológico que nos leva para mais do que a corrupção do nosso país, mas mundial, do ser humano.

8. 10 filmes com inspiração empreendedora para ver no Netflix 

Aproveitando a onda da maioria dos links, não poderia deixar de apresentar essa lista rica com filmes maravilhosos para inspirações de vida (em tópicos pessoais e, principalmente, profissionais), para seguir em frente, para superar, para subir autoconfiança/autoestima e, principalmente, para traçar e seguir metas. E incluo também aqui essa lista, com dicas de empreendedores de sucesso, algumas podem até parecer clichês, mas aprofundar pensando e escrevendo sobre, incluindo nas suas originalidades, nas suas situações, fará toda a diferença. São quesitos de base para um solo fértil, para um legado.

9. E se o seu guarda-roupa tivesse apenas 37 peças? + vídeo sobre armário-cápsula

Uma dica maravilhosa de aplicativo, imagens que inspiram e uma história que alcança a todos nós: sobre aproveitar a combinação de poucas peças do armário. Gente, juro, 37 para mim é muito. Basta saber mesclar e está tudo certo. E é essa a proposta principal como lembrete na postagem indicada. A dica do aplicativo serve para todos e as imagens também (mesmo os homens, sim! Obviamente). É uma postagem simples, mas que nos lembra o quanto temos um recheado de oportunidades em tudo: basta mudar os pontos de referências. E tem um vídeo muito bacana sobre armário-cápsula aqui (e do ladinho dele é bacana conferir os outros sobre o mesmo assunto)!

  • Filme: Forrest Gump

Conheça Forrest Gump, um homem que por trás de um ar abobalhado e visível lentidão de raciocínio, esconde a energia e a vontade de lutar dos grandes! Se você ainda não assistiu a obra, apenas corra (isso vai fazer mais sentido ao ver)! E se você já pôde mergulhar nessa maravilha, não corra, vá gradualmente relendo os pontos das tantas lições emitidas. É um clássico sensacional, vencedor de 6 Oscars, e fiquei indagando a cada segundo enquanto o devorava: "como não tinha assistido antes? Como esse filme não cruzou o meu caminho mais cedo?". Talvez tenha sido o melhor momento, de fato, porque até os clichês mais batidos e repetidos pela obra, puderam ganhar profundidades em reflexões conectivas com a própria trama e com fatores a mais de vivências próprias. O trailer acima não está com a qualidade super bacana, mas foi o único legendado que encontrei e não tira nada da mágica desse roteiro lindíssimo.

O filme comprova muito do que citei, nessa postagem aqui, sobre inteligência: "A imaginação é o tipo mais importante de inteligência, mais do que um saber recebido. A imaginação é mais importante que o conhecimento. Conhecimento auxilia por fora, mas só o sentir socorre por dentro, e só o dentro socorre para todos os lados. Como dizia Einstein, "conhecimento vem, mas a sabedoria tarda" Conhecimento encaixa, criação expele. O que encaixa precisa ser inovado para continuar tendo força. Só o expelido pode causar a inovação". Sem humildade não há inteligência, como ratifico, ademais, nesse poema aqui. Sem caráter, pode haver o que considerem "esperteza", mas jamais o que possa ser, de fato, em um pacote completo, admirado. Compreender o mundo só com razão, não é ter razão, não é compreender. E o filme exala, em cada mínimo detalhe, o quanto razão e emoção devem andar de mãos dadas, principalmente, quando se deixa os princípios gritarem mais alto. Forrest é livre, porque sabe o que deve respeitar, porque escolhe, porque pensa com uma balança que indica doação ao que crê, que abdica do que for necessário para manter belas plantações, para manter o bem que deseja enxergar para si e outros. E é aí que mora a sua maior sabedoria: como indico nessa frase aqui.

Quarenta anos da história dos Estados Unidos são vistos pelos olhos de Gump (Tom Hanks), um rapaz com QI abaixo da média (o que veremos que não indica falta de capacidades gigantescas) e boas intenções. Qualquer detalhe, qualquer pessoa que cruze o nosso caminho por segundo, estará modificando a nossa vida e a de tantos outros, e esse é um dos principais focos do filme. Através de Forrest (que é nascido da estória de um livro, sendo adaptado para essa obra cinematográfica), o escritor Winston Groom traça um painel delicioso da América de Elvis Presley, Kennedy, da Guerra do Vietnã, do movimento hippie e de Watergate, nos lembrando o quanto existe por trás de cada "verdade", que não conhecemos. De quebra, conta sobre diversos fatores essenciais para um amor sincero (da parte do nosso protagonista). Forte e generoso, capaz de sair renovado a cada obstáculo, como todos podemos na vida, a jornada de Forrest Gump é uma apaixonante quebra de preconceitos e aglomeração de minúcias a serem reparadas. Os focos nessa obra, as mensagens principais, estão todas nas entrelinhas! Já sabem o quanto isso me conquistou, não é?

O nosso sistema implanta a criatividade como base do sucesso e o individualismo como sustento dos valores. Com a obsolescência constante e o ciberespaço sendo sinônimo do meio para comprovar que algo existe, as inovações diárias passaram a ser obrigatórias. Um "olha eu aqui!" vive em guerra com as pausas que puxam ar para o cérebro. Não há um meio-termo entre as demandas dos consumidores das novas tecnologias. Temos que criar, temos que pensar em novas pautas por segundo, seja na profissão que for.

Em paralelo vivemos no temor do novo. Uma contradição quase cômica se parar para analisar que grande parte disso é a culpa pelo início e pela continuação da crise econômica: não sabemos lidar com troca de padrões. Sabemos, na maioria dos casos, acrescentar novos, mas não misturar o velho com o recente.

Aí é que entra um fator tão lembrado como esquecido pelos profissionais da atualidade. Acostumados com a cultura do "amar o outro é desamor", e da "independência é ser livre e ser livre é ser só", acham que o peso do seu futuro será construído através do que podemos chamar de "feitos pingados". Pingo sozinho algo aqui, pingo sozinho algo lá, e viro uma enchente! Não é bem assim.

Primeiro: O que é liberdade? Como citei ao falar de "127 horas": É nadar pela vida sem manter relacionamentos firmes? É viver sem "avisar nada para ninguém"? Ou é apenas cuidar dos seus atos com base nos seus valores e nas possíveis consequências dos tais, para que o peso do passado e presente não venha a ser um gancho que empaque o seu futuro? Liberdade é saber usar as amarras e os nós para voar, é saber construir ligações sem perder seu caráter e sonhos principais. Não existe andar nas ruas sem leis, a questão é apenas saber como usá-las passeando pela sua índole, pelo que conhece de si. A solidão pode ser (como é) necessária em determinados momentos, porém fincar o princípio de peregrinar sozinho é a maior enganação de asas que pode existir.

Veja, vai muito além de simplesmente uma questão de interesses. Vai de quem enxerga que tudo pode se inverter!Antigamente, ser fã era entendido como uma doença patológica. Hoje é ser a maior base de voz da indústria, com grandes movimentos, críticas e criatividades que chegam a causar produção não só de conteúdos, mas de produtos industriais. Além de ser uma forma de encontrar afinidades mais práticas com outras pessoas. Há pouco tempo, os nerds eram, na maioria dos casos, vistos como "os ridículos" (a palavra bullying nem existia!), excluídos por grande parte da antiga geração. Hoje são a fonte dos requerimentos, dos sucessos, do respeito (ou assim esperamos que sempre ocorra, afinal, todos somos nerds em determinadas áreas). Inovar não é simplesmente criar algo novo todos os dias. É enxergar algo velho nunca antes destacado por outros e lapidar! Na cultura das inversões, só sai vivo quem começa uma inversão! Quem não tem o temor de exacerbar as qualidades alheias. Quem olha para o que todo mundo vê e lança para o mundo algo inesperado, quem ajuda alguém a brilhar e brilha junto por saber ajudar. No meio disso, quem sabe entender que os valores de qualquer coisa podem saltitar para o externo em segundos, e disso toma ponto de partida, é quem ganha experiências e passa lições para seres alheios. É uma troca de visões e construção de um renome. É preciso abraçar quem está nos seus meios ou em qualquer outro. É preciso lembrar do clichê de que qualquer súdito pode virar rei. Não adianta usar a imaginação e nem mesmo o conhecimento se bebe do ego e dos preconceitos.

Seja um caça-talentos! Dê apoios e faça com que a gratidão por você se alastre. Ontem inovar o tempo inteiro era rebeldia. Hoje não ter contatos ou ser mal dito por alguém pode virar uma balburdia! Tudo vira inversão e releitura. A menina que anda cabisbaixa pelos corredores pode ter o futuro de um universo de pessoas nas mãos. Se você compartilhar o seu ouro com ela, ela pode criar diamante. Por que não tentar o minério em cada canto? É encaixando assim na nossa atualidade, que as histórias de Forrest podem nos trazer uma imensa gama de reflexões aprofundadas.

Todos temos grandes talentos, todos. A diferença para o mundo está em como esses dons são utilizados e, principalmente, em como o mundo emite suporte para essas maravilhas que estão dentro de nós. Devemos escolher aprimorar aquilo o que bate nas nossas urgências cotidianas, nos nossos gostos mais profundos (tudo contanto que não fira valores afirmados) e, ainda mais, o que esteja assim mesclado com nossas habilidades mais intrínsecas. Correr para fugir é covardia. Mas correr para chegar, para dar a mão, é coragem. Tudo depende de para quê você use os pés, de como interprete a própria escolha. O filme nos ajuda a refletir como o quanto criticar construtivamente é bacana, mas o quanto elogiar sempre que puder, o quanto exaltar os pontos positivos de algo e/ou alguém, é fundamental. Quantos Pessoas incríveis passam nas vidas de pessoas incríveis e não sabemos o quanto são incríveis por não terem tido chances de falar? Muitas vezes, por puros preconceitos. Você olha na rua para um mendigo sentado no chão e não faz ideia do que ele carrega, das lições de vida, do quão importante ele já pode ter sido para todo um rumo histórico.

Forrest é um dos personagens mais honestos que já vi no cinema. Ele não julga ninguém por classe social, cor da pele ou por qualquer outra coisa, assim como não tenta levar vantagem em cima de ninguém. Talvez, principalmente, por querer ser tratado como todo o resto, ele trata a todos como gostaria de ser tratado (quesito básico do respeito!). Uma representação de coragem e de alguém que criticava como belo, principalmente, quem abre o coração para conhecer antes de julgar (como deveria ser).

O mais bacana é você pensar o quanto aquelas pessoas que sentaram no banco e não deram atenção para ele, perderam grandes trocas evolutivas, grandes mensagens a serem expelidas, simplesmente por falta de crença no próximo, por falta de disposição para doar um pouco de si.

A minha parte favorita, sem dúvidas, é quando o Gump diz: "Corri tão rápido que, quando reparei, estava sozinho, o que não era coisa boa". E lições como covardia liderando pontos de solidão (e, principalmente, como a quebra dos valores jurados gera a pior das solidões), sobre não se distrair demais com o sol e sobre diversas metáforas densas a serem analisadas, vão enlaçando o filme em uma principal ideologia: nós escrevemos o nosso caminho, por mais que algo já venha escrito para nós, porque acima de tudo, somos um amontoado de escolhas e não sabe ser fiel às próprias, é pássaro dormente, que sendo levado só pelo vento, não está, de fato, voando.

Não foi o melhor filme que já vi e não supera os da minha lista de favoritos (ao meu ver), mas, sem dúvidas, é uma obra que não passa em branco e não poderia deixar de recomendar. Ela, inclusive, mostrou semelhanças, em algumas questões reflexivas, com o filme "O Curioso Caso de Benjamin Button", que citei também na minha lista de favoritos e é tão válido quanto.

E então, já assistiu a obra? O que acha das reflexões emitidas? Já havia visitado alguns dos links? Não esqueça de compartilhar suas opiniões aqui nos comentários. Vamos conversar!


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