O QUE ASSISTIR NOS CINEMAS EM SETEMBRO
segunda-feira, setembro 05, 2016E chegamos em setembro, um dos meses mais repletos de lançamentos em 2016 para os cinemas. Diversas obras que foram prometidas para épocas anteriores e tiveram suas datas modificadas, estarão lançando no novo mês. Tais quais: A Comunidade, trama previamente analisada, que iria lançar no mês passado e mudou a data para 01 de setembro; Loucas de Alegria, que também iria chegar nas telonas em agosto e mudou para 01 de setembro; Conexão Escobar, filme previamente analisado, o qual iria lançar em agosto e mudou para 15 de setembro; Turbulência, que fica com caso igual ao filme anteriormente citado, mudando para 15 de setembro e Últimos Dias no Deserto, que foi confirmado para 08 de setembro.
Além de tamanha abrangência de filmes que receberam as novas datas e de lançamentos já firmados há bastante tempo para o mês, setembro também surgiu carregando polêmicas perante outros longas. O filme "Aquarius" (com lançamento em 01 de setembro), apesar de englobar temáticas críticas e reflexivas com bons alertas, abraçando, por exemplo, feminismo, especulação imobiliária, corrupções em geral e sexo na terceira idade, foi alvo de uma movimentação feita por grande parte da sociedade, pedindo para que os brasileiros não assistam ao filme. Os motivos ficam para questões políticas relacionadas aos cartazes segurados pelo elenco, afirmando "golpe" (o que seria uma questão de opinião que não enfraqueceria as chamas do filme em si, gerando debates, diálogos, mas não abandonos reflexivos assim para os sensatos) e, principalmente, para apontamentos de que a obra teria sido produzida a partir de dinheiro desviado (e foi aí que o maior problema morou e mora). Irá da consciência de cada um o acatar. Não dá para negar que, desde o trailer, a trama traz diálogos interessantes, como a frase carregada de crítica: "Se gosta, é vintage; se não, é velho", e assim por diante. Porém, é válida a reflexão a partir de uma possível grande hipocrisia que alimenta outras? Eis a questão que paira.
Apesar das contestações e discussões em torno do referido, outros tantos títulos ganham destaques positivos, também atingindo críticas fervorosas e indispensáveis. Vamos para as variadas e resumidas análises prévias do borbulhante mês?
- Olympia 2016 (Lançamento: 15 de setembro / Roteiro por Rodrigo Mac Niven)
Um retrato aprofundado, tanto ficcional (servindo como metáforas/simbologias críticas para a realidade) quanto documental, da cidade de Olympia (a qual representa o Brasil e demais locais que têm a corrupção e demais absurdos mascarados através de grandes eventos e formas de "pão e circo"), um local que se prepara para receber uma edição das Olimpíadas. No entanto, apesar da bela camada que os Jogos trazem para a cidade, no fundo, Olympia é assombrada por um verdadeiro fenômeno de corrupção tão enraizado que abate diversos níveis institucionais da sociedade e também toda a coletividade dos habitantes do local. A riqueza de detalhes que o filme mostra de cada concessão para as obras, as diversas figuras envolvidas para se beneficiar dela, o rabo preso dos veículos de comunicação que não relatam a real situação por também fazerem parte do esquema, promete deixar o espectador boquiaberto, por mais que muita coisa já seja de conhecimento geral. É uma forma de aprofundamento e de impulso para discussões afloradas, para que a temática não deixe de ser debatida, mesmo após a finalização do evento já ocorrido neste ano. Uma forma de lembrar que o enfoque não é somente sobre as Olimpíadas, mas sobre qualquer atitude dissimulatória.
A obra é repleta de espaços formulados para inclusão de elementos simbólicos, como já citado. Um dos pontos que ratifica as figuras de linguagem imagéticas, por exemplo, é o que demonstra as feridas nas costas dos personagens. Os machucados representam a constante poda diária das asas para não voarmos além do que querem que voamos, nossos "comandantes" vivem nos tirando a liberdade de pensar e, sem crítica, sem capacidade de discernimentos que unem opiniões a ocorrências diversas, não há ciclos de voos. Esses cortes ocorrem a partir da qualidade de educação negligenciada e demais fatos aglomerados – causando, inclusive, a pouca fé na afirmativa de que a liderança real é feita a partir da população e sua democracia, e não algo oposto a isso –. Parece óbvio, parece uma abordagem de tema batido, mas as formulações deixam a jura de uma poesia crítica interessante. "Nenhum pássaro voa olhando para as próprias asas" (Carpinejar). Se todos pudessem asas ter, quanto mais do céu poderia vir para a terra? São indagações assim, mostradas de formas não óbvias e interessantes, que trazem a tese do quanto perdas evolutivas ocorrem por não haver impulsionamento social de um ser para o outro, sendo esquecido que o crescimento de um que faz mais dez crescerem, será muito mais rico do que de um que, caso perca os alcances, não terá sementes regadas.
Olympia 2016 é um longa que chega no momento propício, afinal, estamos prestes a uma nova eleição, e receber uma abertura para mais tencionamentos, pode ser o que falta para não continuarmos a viver nesse esquema injusto. O filme mescla um documentário sobre a corrupção sistêmica do país com a narrativa da ficcional cidade de Olympia, onde a metáfora das asas ocorre e um grupo busca chegar ao fundo dos escândalos de corrupção que permeiam os contratos olímpicos/políticos. Além de simbólica e apesar de "imaginária", a cidade, seus cidadãos e suas situações são baseadas em pessoas e casos reais.
O documentário entrevista desde jornalistas esportivos a advogados, professores e poetas. filósofos, cientistas políticos e moradores que vivem o dia a dia de uma cidade que prega uma coisa e diz ser outra. Os depoimentos têm o claro objetivo de mostrar como a corrupção não é exclusividade dos políticos do Brasil, pois está intrínseca em toda a sociedade. A parte mais interessante dessa faceta de Olympia é quando entrevistam moradores da Vila Autódromo, comunidade que fica entre o complexo olímpico e a Cidade do Rock. Lá há uma pressão intensa das autoridades para destruir as casas da região, pois as tais supostamente "desvalorizam" o terreno. Entretanto, são representações de forças, de lutas pela sobrevivência em meio a tamanhas mitigações. Se é para derrubar, qual construção seria feita? A quem ela beneficiaria?
Algumas criticas chegaram a afirmar que os momentos mais "ficcionais" são como "banhos de água gelada" perante as firmes e profundas partes dos relatos verídicos. Porém, é possível crer que faltou em tais comentários, a busca pela compreensão dos espelhos conceituados, os quais são feitos de intenções para mostrar a realidade em apenas outra formulação. A estilizada direção deixa ainda, a ideia de um bom uso de planos e detalhes para esculpir sentimentos e sensações dos personagens.
O diretor aborda sobre os gastos envolvendo a construção e a realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e mostra que é para você comemorar os Jogos Olímpicos e demais projetos que tratam de cultura, história e vertentes reflexivas na sua e/ou em qualquer cidade do mundo, mas também revela o esquema perverso arquitetado pelos governantes do planeta por trás de uma comemoração semelhante, lembrando que prioridade requer abdicação, que não merece o fundamental quem não sabe abrir mão do trivial (e que o que é trivial deve ser julgado a partir do que pode ou não afetar a prioridade).
Olympia é um projeto ousado, honesto e necessário, sendo até agora prometida como a melhor obra a respeito das Olimpíadas Rio 2016, já que, no fundo, não é sequer sobre ela, mas sobre quaisquer quesitos que captam "grandiosidades" para pisar no que é maior. A obra vai além das discussões basilares e agrega debates importantes sobre certos entornos, abraçando sentidos democráticos que têm sido quebrados ou ignorados no cotidiano e afins. O filme não faz questão de mostrar os poucos benefícios do evento (não se traz a discussão dos paraolímpicos, por exemplo, e demais partes que são sim proveitosas, mas não suprem as questões necessárias) e joga na cara do espectador a dura realidade, seja por meio de metáforas na trama fictícia ou pelos bons depoimentos na parte documental. Uma obra para abrir de olhos, mesmo para os já lagrimejantes perante o tema. Um longa para mostrar que poesia, arte e crítica são sinônimos em pacote recheado. Um clichê em base, com intenção de causar o que ainda é incomum: em atos.
- Horizonte Profundo: Desastre no Golfo (Lançamento: 29 de setembro / Autor original da obra: J.C. Chandor)
Baseada em eventos reais, a história se passa no Golfo do México, na plataforma de perfuração marítima Deepwater Horizon. Diante de um dos piores vazamentos de petróleo na história dos EUA, Mike Williams (Mark Wahlberg) e os demais trabalhadores embarcados lutam para escapar com vida do terrível acidente. A obra trata, portanto, de uma empresa que visa lucros acima dos cuidados ambientais e da própria humanização perante os funcionários, sem buscar formas sustentáveis ou mais compensações niveladas. O longa retrata consequências variadas, em entrelinhas, sobre a falta dos ponderamentos referidos. O filme é sobre um excesso feito pelo ser humano, retornando "em resposta" contra o que está sendo feito: o fator principal disso é que retorna afetando cada fato mitigado, em teia, como deveria ser também a preocupação não obtida pela empresa.
A trama agrega, de tal forma, reflexões sobre desastres ambientais, "maus do capitalismo" (lembrando que o capitalismo em si não é negativo; os erros ficam para como o utilizamos) e diversas lições humanas envolvendo família e força em equipe. Algumas cenas mostradas no segundo trailer – o qual não coloquei aqui porque senti spoilers surgindo – trouxeram impactos que abraçam conexões com as mensagens do excecional documentário "I Am" (o qual já foi analisado aqui). O referido documentário trata sobre as relações humanas, instigando os instintos internos de ajuda ao próximo, de trabalho em equipe e afins. "I Am" desmantela a ideia de que o que prevalece como intrínseco no ser humano é a competição e o desejo de "derrubar o outro", entre demais fatores que surgem em detrimento das mãos dadas. A visão de crescimento pessoal como mais amplo a partir do em conjunto, permeia a obra e todos os conteúdos parecem surgir de formas interessantes também em "Horizonte Profundo".
Uma crítica fica para a comparação feita pela criança, que diz que os dinossauros eram monstros, assim como "o petróleo" que pai "busca driblar". Obviamente, os animais e quaisquer quesitos da natureza estão fincados nas conexões necessárias e os exageros causados pela raça humana são os maiores monstros da questão. Porém, como é o que o próprio longa irá emitir, reformulando as noções da sentença da garota, a afirmativa pode não ser negativa e, sim, somente parte da carga que virá após como mensagem em certas desconstruções.
Uma obra que destrincha uma das frases de base do texto "Quem não se importa em ter metade, já desistiu do inteiro": Tentar calado, no relacionamento, já é desistir de tentar. Já é nem ter tentado.
Tentar é a-guardar, guardar é ter consideração. O desejo de findar uma relação deveria ser motivador para ficar com ainda mais firmeza, não para ir. Assim que os pés virassem para frente, o certo seria entortá-los para trás gradativamente, e só então a certeza de para onde caminhar, poderia, após, ser concluída. Quem tenta, antes de sair com álcool e fósforo nas mãos, quem senta com o outro e reanalisa o que pode ser feito, é quem está disposto a guardar. Guardar é cuidar. Cuidar é ter respeito, cuidar é a maior e mais definida qualidade do amor. Cuidar é prova de que cuidados anteriores não foram falsos. Porque quem não toma o impulso de correr após o primeiro tropeço, quem fica um pouco mais, para estar de vez ou ir aos poucos, é quem vai ser suscetível a uma maior releitura, e quem faz a releitura é quem tem consideração. Aquela que dá a importância de fazer do livro mais belo, com um capítulo de salvação ou que faz a despedida, a real despedida, a que sabe que tinha que ser. Não ficam as dúvidas que doem e confundem com ainda querer. E quem se despede, guarda. E quem salva, também. Quem fica, a-guarda. E quem aguarda, se for, vai sabendo bem melhor o que guardar, vai guardar mais bonito e mais seguro. Vai sabendo que deu ao outro tudo para que guardasse também.
O fim precisa demorar para ser fim. Precisa analisar para ser fim. Precisar permear o fim para ser fim. Precisa mais do tempo sendo fim, do que do fim para ser fim. O fim de um relacionamento não é fim porque acabou. É fim porque continuou acabando enquanto continuava, enquanto andava pelo fim sem saber se poderia ser recomeço. Fora a isso, os outros tipos de fim, não são finais. São desculpas para chamar a atenção, para conversar o que não teve coragem ou para mostrar que, quiçá, nunca teve sequer começo (e, assim, mal teve fim, teve apenas a informação de que jamais existiu), que é a sensação que fica quando há uma traição, uma quebra qualquer de promessas voltadas aos valores.
Os sinceros não querem esses falsos desfechos. Os que sentem não querem esses adeus fantasiados.
O verdadeiro fim e a verdadeira salvação só podem chegar para aqueles que realmente sentem em conjunto. Para aqueles que estão dispostos, para aqueles que não permitem meios termos. E dispostos são os que sabem reparar quando o começo de um fim aponta, e são destemidos o suficiente para dizer para o outro que agora devem passar pela corda-bamba. Porque só assim, vão poder chegar em algum lugar com mais enchimentos e saudações. O resto anda em círculos, ou em canto nenhum.
Tentar é sempre possível, guardar é quase instantâneo. Guardar direito é que é para os fortes. Guardar tentando é que é para quem esteve de verdade. Quando não conseguimos tentar e nem guardar por não termos opção, é porque o outro nunca guardou e/ou tentou, é porque nunca houve uma real salvação ou finalização. De resto, tudo é sobre a caixa e sobre preenchê-la com cuidado. Porque quem esvazia tentando encaixar mais algumas peças do próprio treco e não de outros cantos de fora que não tem a ver, descobre os buracos que nem imaginava, e só assim, pode conhecer melhor o que deverá ficar no baú.
Na sinopse da trama, Chico (Caco Ciocler) está cansado do seu relacionamento e das reclamações da esposa, Nena (Ingrid Guimarães). Após 15 anos vivendo juntos, Chico não tem coragem de pedir divórcio, mas também não dialoga com a esposa sobre o que mais deseja ou sobre o que considera como algo negativo e sequer tenta analisar os pontos positivos daquilo que está deixando fugir dos olhos e do coração a cada novo nascer de sol. Ele decide seguir o conselho dos amigos e contrata um homem para que conquiste a sua esposa, na intenção de que ela deseje pedir a separação. O sedutor Corvo (Domingos Montagner), portanto, acaba visualizando o que o marido matou com seus próprios erros há muito tempo.
Além das lições diversas que reúnem fatores sobre um relacionamento saudável (importância do diálogo, da morte dos "e se" e afins), outras mensagens bacanas poderão ser encontradas na trama. Diversas delas podem ser vistas a partir das manias da personagem Nena. O costume de puxar assuntos tendenciando para ser sempre através das reclamações e não dos elogios, o costume de citar os lados negativos e não buscar balancear os possíveis positivos antes de indicar uma opinião tão firmada, entre outros tópicos, são pontos que servem como críticas para que possamos buscar levezas, equilíbrios maiores e aproveitamentos que, inclusive, abram mais portas e aproveitem melhor boas possíveis oportunidades. O longa abrange um enfoque de reflexões para relacionamentos a dois, mas contém, portanto, entornos que podem impulsionar enriquecimentos para uma autoavaliação ainda mais íntima e própria.
A trama agrega, de tal forma, reflexões sobre desastres ambientais, "maus do capitalismo" (lembrando que o capitalismo em si não é negativo; os erros ficam para como o utilizamos) e diversas lições humanas envolvendo família e força em equipe. Algumas cenas mostradas no segundo trailer – o qual não coloquei aqui porque senti spoilers surgindo – trouxeram impactos que abraçam conexões com as mensagens do excecional documentário "I Am" (o qual já foi analisado aqui). O referido documentário trata sobre as relações humanas, instigando os instintos internos de ajuda ao próximo, de trabalho em equipe e afins. "I Am" desmantela a ideia de que o que prevalece como intrínseco no ser humano é a competição e o desejo de "derrubar o outro", entre demais fatores que surgem em detrimento das mãos dadas. A visão de crescimento pessoal como mais amplo a partir do em conjunto, permeia a obra e todos os conteúdos parecem surgir de formas interessantes também em "Horizonte Profundo".
Uma crítica fica para a comparação feita pela criança, que diz que os dinossauros eram monstros, assim como "o petróleo" que pai "busca driblar". Obviamente, os animais e quaisquer quesitos da natureza estão fincados nas conexões necessárias e os exageros causados pela raça humana são os maiores monstros da questão. Porém, como é o que o próprio longa irá emitir, reformulando as noções da sentença da garota, a afirmativa pode não ser negativa e, sim, somente parte da carga que virá após como mensagem em certas desconstruções.
- Um Namorado Para Minha Mulher (Lançamento: 01 de setembro / Roteiro por Lusa Silvestre, Julia Rezende e Ingrid Guimarães)
Uma obra que destrincha uma das frases de base do texto "Quem não se importa em ter metade, já desistiu do inteiro": Tentar calado, no relacionamento, já é desistir de tentar. Já é nem ter tentado.
Tentar é a-guardar, guardar é ter consideração. O desejo de findar uma relação deveria ser motivador para ficar com ainda mais firmeza, não para ir. Assim que os pés virassem para frente, o certo seria entortá-los para trás gradativamente, e só então a certeza de para onde caminhar, poderia, após, ser concluída. Quem tenta, antes de sair com álcool e fósforo nas mãos, quem senta com o outro e reanalisa o que pode ser feito, é quem está disposto a guardar. Guardar é cuidar. Cuidar é ter respeito, cuidar é a maior e mais definida qualidade do amor. Cuidar é prova de que cuidados anteriores não foram falsos. Porque quem não toma o impulso de correr após o primeiro tropeço, quem fica um pouco mais, para estar de vez ou ir aos poucos, é quem vai ser suscetível a uma maior releitura, e quem faz a releitura é quem tem consideração. Aquela que dá a importância de fazer do livro mais belo, com um capítulo de salvação ou que faz a despedida, a real despedida, a que sabe que tinha que ser. Não ficam as dúvidas que doem e confundem com ainda querer. E quem se despede, guarda. E quem salva, também. Quem fica, a-guarda. E quem aguarda, se for, vai sabendo bem melhor o que guardar, vai guardar mais bonito e mais seguro. Vai sabendo que deu ao outro tudo para que guardasse também.
O fim precisa demorar para ser fim. Precisa analisar para ser fim. Precisar permear o fim para ser fim. Precisa mais do tempo sendo fim, do que do fim para ser fim. O fim de um relacionamento não é fim porque acabou. É fim porque continuou acabando enquanto continuava, enquanto andava pelo fim sem saber se poderia ser recomeço. Fora a isso, os outros tipos de fim, não são finais. São desculpas para chamar a atenção, para conversar o que não teve coragem ou para mostrar que, quiçá, nunca teve sequer começo (e, assim, mal teve fim, teve apenas a informação de que jamais existiu), que é a sensação que fica quando há uma traição, uma quebra qualquer de promessas voltadas aos valores.
Os sinceros não querem esses falsos desfechos. Os que sentem não querem esses adeus fantasiados.
O verdadeiro fim e a verdadeira salvação só podem chegar para aqueles que realmente sentem em conjunto. Para aqueles que estão dispostos, para aqueles que não permitem meios termos. E dispostos são os que sabem reparar quando o começo de um fim aponta, e são destemidos o suficiente para dizer para o outro que agora devem passar pela corda-bamba. Porque só assim, vão poder chegar em algum lugar com mais enchimentos e saudações. O resto anda em círculos, ou em canto nenhum.
Tentar é sempre possível, guardar é quase instantâneo. Guardar direito é que é para os fortes. Guardar tentando é que é para quem esteve de verdade. Quando não conseguimos tentar e nem guardar por não termos opção, é porque o outro nunca guardou e/ou tentou, é porque nunca houve uma real salvação ou finalização. De resto, tudo é sobre a caixa e sobre preenchê-la com cuidado. Porque quem esvazia tentando encaixar mais algumas peças do próprio treco e não de outros cantos de fora que não tem a ver, descobre os buracos que nem imaginava, e só assim, pode conhecer melhor o que deverá ficar no baú.
Na sinopse da trama, Chico (Caco Ciocler) está cansado do seu relacionamento e das reclamações da esposa, Nena (Ingrid Guimarães). Após 15 anos vivendo juntos, Chico não tem coragem de pedir divórcio, mas também não dialoga com a esposa sobre o que mais deseja ou sobre o que considera como algo negativo e sequer tenta analisar os pontos positivos daquilo que está deixando fugir dos olhos e do coração a cada novo nascer de sol. Ele decide seguir o conselho dos amigos e contrata um homem para que conquiste a sua esposa, na intenção de que ela deseje pedir a separação. O sedutor Corvo (Domingos Montagner), portanto, acaba visualizando o que o marido matou com seus próprios erros há muito tempo.
Além das lições diversas que reúnem fatores sobre um relacionamento saudável (importância do diálogo, da morte dos "e se" e afins), outras mensagens bacanas poderão ser encontradas na trama. Diversas delas podem ser vistas a partir das manias da personagem Nena. O costume de puxar assuntos tendenciando para ser sempre através das reclamações e não dos elogios, o costume de citar os lados negativos e não buscar balancear os possíveis positivos antes de indicar uma opinião tão firmada, entre outros tópicos, são pontos que servem como críticas para que possamos buscar levezas, equilíbrios maiores e aproveitamentos que, inclusive, abram mais portas e aproveitem melhor boas possíveis oportunidades. O longa abrange um enfoque de reflexões para relacionamentos a dois, mas contém, portanto, entornos que podem impulsionar enriquecimentos para uma autoavaliação ainda mais íntima e própria.
- O Lar das Crianças Peculiares (Lançamento: 29 de setembro / Roteiro por Jane Goldman e Ransom Riggs)
Adaptação do livro de Ramson Riggs, o filme trata sobre uma nova fase na vida de Jake, que após uma tragédia familiar, vai parar em uma ilha isolada no País de Gales. Investigando as ruínas do orfanato "Miss Peregrine’s Home for Peculiar Children", ele encontra um fantástico abrigo para crianças com poderes sobrenaturais e decide fazer de tudo para proteger o grupo de órfãos dos hollows (criaturas do universo criado pelo autor).
O que esperar das reflexões da trama? As metáforas ficam como representações das diferenças/singularidades de cada ser, englobando assim os talentos mais borbulhantes e outras tantas minúcias (mais internas e/ou externas: que sempre podem acabar em conjunções) que são belezas e importâncias diversas. A mensagem motivacional de valorizar justamente os pontos que fazem de você mais 'fora do comum', chega com fervorosidade. Ou seja, as críticas acabam indo para a angulação do lembrete da relatividade do belo, que está em tudo presente quando existe bom caráter e respeito. Simbologias para análises das consequências negativas dos 'padrões sociais impostos' e outros tantos ciclos não evolutivos, estarão presentes.
Um ponto possivelmente negativo é o fato de ter "um personagem especial que se sobressai", mas a expectativa fica, portanto, para que, ainda assim, as relevâncias das existências de todos os outros sejam confirmadas em teias necessárias para vitórias e demais alegorias que serão firmadas.
Uma verídica história de amizade que mudou a matemática para sempre. Em 1913, Ramanujan, um gênio da matemática autodidata da Índia viaja para a o Colégio Trinity, na Universidade de Cambridge, onde ele se aproxima do seu mentor, o excêntrico professor GH Hardy, e luta para mostrar ao mundo as teses e construções de ideias que carrega. O ponto mais bacana da obra e já visível como mensagem que permeia a obra, é sobre a principal de todas as "inteligências". Já que existem dois tipos básicos: A que produz, que cria, e a que reproduz. São elas a profunda e a robotizada, respectivamente. A robotizada é aquela de quem consegue captar ensinamentos com certa facilidade e os repassa, como o que aprendemos nas matérias do colegial. E a profunda é aquela imaginativa, intensa, que quebra muros que parecem exatos e vai além. É a esperteza da pessoa que pode não saber quase nada de geografia e, ainda assim, tem a capacidade de raciocinar, com apenas as suas ideias e ideais, captando um mundo de probabilidades sobre como poderíamos chegar mais rápido em algum determinado local. Legal mesmo é ter os dois tipos, até porque um acrescenta o outro, mas o que está sendo firmado é que ninguém precisa ter um super pacote de tudo só porque gosta e não saber do que alguns consideram "básico", não significa falta de capacidade para grandezas ou conseguintes.
A imaginação é o tipo mais importante de inteligência, mais do que um saber recebido. A imaginação é mais importante que o conhecimento. Conhecimento auxilia por fora, mas só o sentir socorre por dentro, e só o dentro socorre para todos os lados. Como dizia Einstein, "conhecimento vem, mas a sabedoria tarda". Conhecimento encaixa, criação expele. O que encaixa precisa ser inovado para continuar tendo força. Só o expelido pode causar a inovação. Só a inovação pode causar o expelido. Só a imaginação pode causar a inovação. Só a imaginação pode causar a criação. Palmas merece quem transforma, não quem cospe o lido. A imaginação utiliza da observação, da leitura de mundo, do subjetivo e dos interiores para criar. Ela lembra que mais vale quem viveu a experiência do que a experiência de quem viveu. Já que o que 'quem' é definido pelo feito durante e, principalmente, após o acontecido.
É claro que unir pontos de conhecimento a mais sempre eleva enriquecimentos, mas um texto com bom conteúdo e erros de gramática pode ser salvo. Já um com conteúdo escasso e sem nenhum erro gramatical, não terá validez. É fácil demais ler e repetir, difícil é ser escritor. Imitação não salva, se salvasse já tinha sido. Se já foi, se já salvou, é passado, já não é cabido. Tudo vira novo encaixe a cada segundo, para caber precisa ser evoluído. A imaginação duvida da verdade, então ela é a única verdade que temos, porque é a que mais lembra da relatividade das coisas. A imaginação e a disposição para tê-la e colocar em prática, é o mais perto da sabedoria que podemos chegar. E o filme promete abordar muito disso, abrangendo a falta de percepção que ainda temos mundialmente perante o tipo mais importante de sapiência (a não ser quando já demonstrada em grande sucesso).
Um ponto possivelmente negativo é o fato de ter "um personagem especial que se sobressai", mas a expectativa fica, portanto, para que, ainda assim, as relevâncias das existências de todos os outros sejam confirmadas em teias necessárias para vitórias e demais alegorias que serão firmadas.
- O Homem que Viu o Infinito (Lançamento: 22 de setembro / Roteiro por Matt Brown)
A imaginação é o tipo mais importante de inteligência, mais do que um saber recebido. A imaginação é mais importante que o conhecimento. Conhecimento auxilia por fora, mas só o sentir socorre por dentro, e só o dentro socorre para todos os lados. Como dizia Einstein, "conhecimento vem, mas a sabedoria tarda". Conhecimento encaixa, criação expele. O que encaixa precisa ser inovado para continuar tendo força. Só o expelido pode causar a inovação. Só a inovação pode causar o expelido. Só a imaginação pode causar a inovação. Só a imaginação pode causar a criação. Palmas merece quem transforma, não quem cospe o lido. A imaginação utiliza da observação, da leitura de mundo, do subjetivo e dos interiores para criar. Ela lembra que mais vale quem viveu a experiência do que a experiência de quem viveu. Já que o que 'quem' é definido pelo feito durante e, principalmente, após o acontecido.
É claro que unir pontos de conhecimento a mais sempre eleva enriquecimentos, mas um texto com bom conteúdo e erros de gramática pode ser salvo. Já um com conteúdo escasso e sem nenhum erro gramatical, não terá validez. É fácil demais ler e repetir, difícil é ser escritor. Imitação não salva, se salvasse já tinha sido. Se já foi, se já salvou, é passado, já não é cabido. Tudo vira novo encaixe a cada segundo, para caber precisa ser evoluído. A imaginação duvida da verdade, então ela é a única verdade que temos, porque é a que mais lembra da relatividade das coisas. A imaginação e a disposição para tê-la e colocar em prática, é o mais perto da sabedoria que podemos chegar. E o filme promete abordar muito disso, abrangendo a falta de percepção que ainda temos mundialmente perante o tipo mais importante de sapiência (a não ser quando já demonstrada em grande sucesso).
Preconceitos por classes, religiões e afins, além de extremismos nesses quesitos, que levam a desrespeitos, serão abordados como alguns dos empecilhos para que possamos embarcar em maiores descobertas, evoluções, suportes em enlaces. Tais julgamentos impedem os olhares de captarem a grandeza alheia, para o crescimento mútuo. O filme promete ser uma obra motivacional, repleta de críticas sociais que pretendem nos fazer impulsionar o talento alheio e o próprio.
- O Silêncio do Céu (Lançamento: 22 de setembro / Autor original da obra: Sergio Bizzio)
Diana (Carolina Dieckmann) carrega consigo um grande trauma: ela foi vítima de um estupro dentro de sua própria residência. Entretanto, ela prefere esconder o caso e não contar para ninguém. Mario (Leonardo Sbaraglia), seu marido, também tem seus próprios segredos: mistérios que, ocultos, estão matando aos poucos a relação do casal. O fator mais interessante da premissa é ver o trauma contado pelo ponto de vista do marido, e não da esposa agredida. Ela, estoica, finge que nada aconteceu – Diana, inclusive, que pergunta ao marido se ele está bem quando os dois se falam ao telefone – enquanto ele começa a remoer a culpa por sua passividade e pela incompreensão ao sigilo da esposa. Aos poucos, a incomunicabilidade evidencia conflitos mais antigos do casal. A violência continua, muito após o estupro, no esfacelamento da relação e nas pequenas chantagens de Mario, visando extrair a confissão de que precisa para efetuar o próprio luto.
Desses pontos indicados, diversos fatores já podem ser apontados como meios das entrelinhas reflexivas e extremamente críticas. Não em patamar principal, mas em significância, fica a indispensabilidade da lealdade e da amizade em quaisquer tipos de relacionamentos íntimos a dois, e em tal temática, é abordada a importância dessa construção em qualquer situação, para que seja, de fato, algo sincero. Se nos pequenos detalhes não ocorrem os dois pilares indicados, se não é algo costumeiro, se as partilhas são deixadas de lado no que poderia magoar o outro ou no que foi impactante em fatos do dia para um dos, em casos mais chocantes, esfarelará o laço.
Em base principal fica a questão do estupro em si, das tantas linhas coladas aos fatores dos vestígios da cultura patriarcal e de tantas das lutas feministas necessárias, por mais que existam as vertentes radicais do movimento. Dentro disso, temos a terrível "ironia" das inversões dos papéis de culpa, como indicado neste poema aqui, que são tópicos alimentados por todos os problemas, justamente, deixados por esses resíduos de tal fase. "O estuprado que sente vergonha e quem foi traído que ganha apelido. O cafajeste falando da fronha e a namorada chorando escondido(...)". Onde ficam os reais papéis de culpa, a vergonha em quem deveria, a noção de força e forte estampadas onde merecem estar?
As marcas que prosseguem nas vidas mais afetas por esses absurdos, mancham cada vírgula, principalmente se não houver uma mão para segurar e abrir porta sobre o assunto. Mas e se aquela porta já tiver sido fechado pelo outro, por justamente aquele que deveria ser o ouvinte sobre o caso? Você têm deixado quem ama confortável o suficiente para confessar acontecimentos sem sentir que a culpa vai ressair sobre ele quando, em casos como esses, a culpa não foi, de fato, dele?
O roteiro faz uma bela escolha de trabalhar com símbolos, ao invés de cenas concretas (do jeito que o Sem Quases adora!). Pelo que fica em visibilidade, o realismo da agressão inicial é prosseguido pela atmosfera de paranoia, beirando a loucura. Em algumas críticas do filme, foram citadas cenas que comprovam as alusões metafóricas aos conflitos entre o permanente e o efêmero, entre o passivo e o ativo, entre a natureza e o humanos. O projeto recorre a elementos lúdicos, como uma planta que se move sozinha, os dedos que mudam ao longo dos anos – e nem sempre seguram os anéis –, os espinhos dos cactos, a transparência das janelas e vitrines, entre outros (provavelmente). A câmera desfila pelos ícones com o misto de hesitação e curiosidade típico do terror, como se temesse descobrir algum segredo, ou testemunhar algo que não deveria (mais uma vez). O ápice de tal mecanismo se encontra nas belíssimas cenas da estufa, transformada em palco de um crime em potencial. Cada cena poética, como as citadas, deixa a tensão que permeia a sociedade, o medo que é motivo para lutas em prosseguimentos e para os diversos reajustes necessários (como é o caso da questão das 'inversões de culpa' que ocorrem). É necessário que haja sim "mimimi" por qualquer coisa, já que os absurdos (re)nascem por coisa qualquer.
Com a vertente de lições sobre relacionamentos, de críticas sociais e de temáticas focalizadas em feminismo e em demais movimentos, a obra promete detalhamentos a mais a serem captadas e enlaces firmes entre cada uma das angulações seguidas.
Desses pontos indicados, diversos fatores já podem ser apontados como meios das entrelinhas reflexivas e extremamente críticas. Não em patamar principal, mas em significância, fica a indispensabilidade da lealdade e da amizade em quaisquer tipos de relacionamentos íntimos a dois, e em tal temática, é abordada a importância dessa construção em qualquer situação, para que seja, de fato, algo sincero. Se nos pequenos detalhes não ocorrem os dois pilares indicados, se não é algo costumeiro, se as partilhas são deixadas de lado no que poderia magoar o outro ou no que foi impactante em fatos do dia para um dos, em casos mais chocantes, esfarelará o laço.
Em base principal fica a questão do estupro em si, das tantas linhas coladas aos fatores dos vestígios da cultura patriarcal e de tantas das lutas feministas necessárias, por mais que existam as vertentes radicais do movimento. Dentro disso, temos a terrível "ironia" das inversões dos papéis de culpa, como indicado neste poema aqui, que são tópicos alimentados por todos os problemas, justamente, deixados por esses resíduos de tal fase. "O estuprado que sente vergonha e quem foi traído que ganha apelido. O cafajeste falando da fronha e a namorada chorando escondido(...)". Onde ficam os reais papéis de culpa, a vergonha em quem deveria, a noção de força e forte estampadas onde merecem estar?
As marcas que prosseguem nas vidas mais afetas por esses absurdos, mancham cada vírgula, principalmente se não houver uma mão para segurar e abrir porta sobre o assunto. Mas e se aquela porta já tiver sido fechado pelo outro, por justamente aquele que deveria ser o ouvinte sobre o caso? Você têm deixado quem ama confortável o suficiente para confessar acontecimentos sem sentir que a culpa vai ressair sobre ele quando, em casos como esses, a culpa não foi, de fato, dele?
O roteiro faz uma bela escolha de trabalhar com símbolos, ao invés de cenas concretas (do jeito que o Sem Quases adora!). Pelo que fica em visibilidade, o realismo da agressão inicial é prosseguido pela atmosfera de paranoia, beirando a loucura. Em algumas críticas do filme, foram citadas cenas que comprovam as alusões metafóricas aos conflitos entre o permanente e o efêmero, entre o passivo e o ativo, entre a natureza e o humanos. O projeto recorre a elementos lúdicos, como uma planta que se move sozinha, os dedos que mudam ao longo dos anos – e nem sempre seguram os anéis –, os espinhos dos cactos, a transparência das janelas e vitrines, entre outros (provavelmente). A câmera desfila pelos ícones com o misto de hesitação e curiosidade típico do terror, como se temesse descobrir algum segredo, ou testemunhar algo que não deveria (mais uma vez). O ápice de tal mecanismo se encontra nas belíssimas cenas da estufa, transformada em palco de um crime em potencial. Cada cena poética, como as citadas, deixa a tensão que permeia a sociedade, o medo que é motivo para lutas em prosseguimentos e para os diversos reajustes necessários (como é o caso da questão das 'inversões de culpa' que ocorrem). É necessário que haja sim "mimimi" por qualquer coisa, já que os absurdos (re)nascem por coisa qualquer.
Com a vertente de lições sobre relacionamentos, de críticas sociais e de temáticas focalizadas em feminismo e em demais movimentos, a obra promete detalhamentos a mais a serem captadas e enlaces firmes entre cada uma das angulações seguidas.
- Hestórias da Psicanalise (Lançamento: 15 de setembro / Roteiro por Francisco Capoulade)
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O documentário constrói uma análise das temáticas abordadas por Sigmund Freud, conhecido como o pai da psicanálise, e também emite sobre as diversas leituras realizadas por acadêmicos de todo o mundo e principalmente do Brasil, trazendo novos pensamentos e caminhos para o grande corpo de escritos científicos do austríaco. O título já começa fazendo um jogo de palavras entre "histórias" e "estórias", dando a entender que especulações, novas teses e afins, serão alargadas pela obra.
Os entrevistados tocam em temas como história, tradução, comportamento, cultura e linguagem, oferecendo uma grande reflexão sobre Freud, o seu trabalho e demais questões, na intenção de um aprofundamento sobre o desvendar dos mistérios da mente humana e suas particularidades.
É óbvio que longas de tal estilo não surgem como forma de arte que abraça a ditadura e destrincha bases para que sejam totalmente abraçadas e seguidas como certezas absolutas. Cada detalhe é transmitido na intenção de uma discussão, de algumas quebras de paradigmas, novas visões e aberturas de alas para que o espectador, a partir do visto, acate ou não tais pontos, refletindo para além sobre as temáticas.
As reflexões certeiras e as entrelinhas mais densas, portanto, não podem ser previamente definidas; mas a ideia do pilar necessário de buscar a continuação de cada tópico em releituras internas, fica como quesito primordial.
O documentário constrói uma análise das temáticas abordadas por Sigmund Freud, conhecido como o pai da psicanálise, e também emite sobre as diversas leituras realizadas por acadêmicos de todo o mundo e principalmente do Brasil, trazendo novos pensamentos e caminhos para o grande corpo de escritos científicos do austríaco. O título já começa fazendo um jogo de palavras entre "histórias" e "estórias", dando a entender que especulações, novas teses e afins, serão alargadas pela obra.
Os entrevistados tocam em temas como história, tradução, comportamento, cultura e linguagem, oferecendo uma grande reflexão sobre Freud, o seu trabalho e demais questões, na intenção de um aprofundamento sobre o desvendar dos mistérios da mente humana e suas particularidades.
É óbvio que longas de tal estilo não surgem como forma de arte que abraça a ditadura e destrincha bases para que sejam totalmente abraçadas e seguidas como certezas absolutas. Cada detalhe é transmitido na intenção de uma discussão, de algumas quebras de paradigmas, novas visões e aberturas de alas para que o espectador, a partir do visto, acate ou não tais pontos, refletindo para além sobre as temáticas.
As reflexões certeiras e as entrelinhas mais densas, portanto, não podem ser previamente definidas; mas a ideia do pilar necessário de buscar a continuação de cada tópico em releituras internas, fica como quesito primordial.
- Star Trek: Sem Fronteiras (Lançamento: 01 de setembro / Roteiro por Simon Pegg e Doug Jung)
Desta vez, Kirk (Chris Pine), Spock (Zachary Quinto) e a tripulação da Enterprise encontram-se no terceiro ano da missão de exploração do espaço prevista para durar cinco anos. Eles recebem um pedido de socorro que acaba os ligando ao maléfico Krall (Idris Elba), um insurgente anti-Frota Estelar interessado em um objeto de posse do líder da nave. A Enterprise é atacada, e eles acabam em um planeta desconhecido, onde o grupo consequentemente é dividido em duplas.
Nunca assisti nenhuma das sequências de Star Trek, mas a nova etapa causou interesse para que haja o acompanhamento desde o princípio. Os detalhamentos reflexivos, desde então, já demonstram força e minúcias a serem captadas. Citando de forma superficial, quesitos alastrados sobre autoconhecimento, lealdade, trabalho em equipe e muito mais, ficam como pilares.
Mensagens que pairam sobre o fator de que tudo o que merece nossos olhares como algo que pode ser dito sobre alguém, de fato, é o que aquela pessoa faz com o que tem, firmando ou não caráter, deixam a jura de serem inclusas. São os atos feitos, é o que criou através do dom próprio, o novo legado que deixou com o nome próprio e cada particularidade que só os atos e as falas daquele ser puderam permitir. As falas cumpridas e as que trouxeram inverdades, os atos firmados e os que quebraram outros que poderiam ser vistos como belos; são enlaces e mais enlaces a serem considerados ou a terem forças para derrubar todos os outros. Um ato pode anular a verdade de um universo de outros tantos, e é nos limites, nas prioridades dadas a si, que vemos a verdadeira cara de alguém. Quem não tem limites próprios, quem comete o que quer sem considerar as perdas possíveis, não tem caráter, porque não tem escolhas. Relacionamentos como caminhos para o autoconhecimento também mostram as suas asas e firmam a tese de que maturidade é não desistir de sentir.
- Meu Rei (Lançamento: 22 de setembro / Roteiro por Maïwenn e Etienne Comar)
Sem nenhuma agressão física, o filme, do começo ao fim, aborda a violência psicológica que surge a partir de um relacionamento abusivo. "Fortíssimo, belíssimo e para ver com muito senso crítico", é o que a maioria dos espectadores afirma. Alguns chegaram a dizer que o final romantizou muito o não deveria, enquanto outros puderam enxergar tal romantização justamente como uma crítica ao que acaba por ocorrer em diversos casos: maquiamentos e afins perante a sociedade ou a partir dela.
Georgio representa, para além das linhas que encaminham o relacionamento nada saudável referido, também diversos dos erros que são cometidos enquanto existe toda a consciência de que não gostaria que o outro fizesse o mesmo. São atos explorados enquanto firma em voz para os alheios que é falta de respeito, de caráter e de diversos pontos cruciais. Tudo isso engloba muito dos tópicos de uma sociedade machista, de uma conjunção repleta de inversões que independem dos gêneros (repito a indicação do poema que critica tais fatores: aqui) e, principalmente, de diversas das críticas feitas pelo documentário "I Am" (com análise indicada acima, na análise prévia do filme "Horizonte Profundo"). Afinal, o fraco é aquele que faz o oposto do que afirma como correto, que não segue o que gostaria que seguissem por si, e assim por diante. Mas a sociedade o enaltece como "aquele que tem amor-próprio", como "o que saiu por cima" e embrulha/alimenta cada vez mais essas continuações errôneas. São entrelinhas assim que perpetuam a obra, variadas, destrinchando questões ligadas umas as outras em infinidades de mensagens a serem prosseguidas e/ou formuladas muito mais a partir dos erros dos personagens (que refletem bastante os erros do que a própria sociedade firma quando em 'revoltas pessoais', 'vinganças' as invés de firmeza de valores e afins) do que do que sabem que seriam 'acertos'.
- Meu Amigo, o Dragão (Lançamento: 29 de setembro / Autor original da obra: Seton I. Miller)
Órfão, o pequeno Pete (Oakes Fegley) cansa de ser abusado pelos pais adotivos e foge de casa. Ele passa a viver numa densa floresta ao lado do amigo Elliot, um gigante dragão que desperta a curiosidade de moradores da região.
Além de vertentes repletas de alertas a partir dos absurdos cometidos pela família de Pete, o filme agrega angulações críticas singulares. O desejo de poder de uma parcela da sociedade, com exploração visando lucros imediatos perante "o desconhecido", ao invés da busca pelo maior conhecimento e pelo desenvolver de formas produtivas para ambos os lados (natureza e economia: que, quando protegidas em conjunto com questões de melhorias para um geral, é que realmente geram bons frutos e consequências), pode ser um dos pontos a surgir. Críticas para a mídia, o sensacionalismo muitas vezes regado e afins, são outros fatores em possibilidade de reflexão.
Além de vertentes repletas de alertas a partir dos absurdos cometidos pela família de Pete, o filme agrega angulações críticas singulares. O desejo de poder de uma parcela da sociedade, com exploração visando lucros imediatos perante "o desconhecido", ao invés da busca pelo maior conhecimento e pelo desenvolver de formas produtivas para ambos os lados (natureza e economia: que, quando protegidas em conjunto com questões de melhorias para um geral, é que realmente geram bons frutos e consequências), pode ser um dos pontos a surgir. Críticas para a mídia, o sensacionalismo muitas vezes regado e afins, são outros fatores em possibilidade de reflexão.
Logo, barbaridades humanas de variados tipos, suas cicatrizes eternas e como conduzi-las (como falo aqui na análise do primeiro clipe), assim como o outro lado da moeda, prometem ser bem explorados. Entre um oito triste e um oitenta maravilhoso, vemos os quarentas sempre inclusos. Uma obra que jura nos fazer repensar sobre para onde queremos virar a nossa realidade, sobre os laços humanos, a falta de humanização profissional que torna qualquer profissão indigna de respeito e, principalmente, um filme que deve abordar mais do que diálogos interessantes, mas cenas que os complementam metaforicamente de forma densa, crítica e tocante simultaneamente, ainda que visando um público determinado e que deve receber os toques de formas possivelmente mais leves. O tesouro para os demais, fica nas entrelinhas.
- O Roubo da Taça (Lançamento: 08 de setembro / Roteiro por Lusa Silvestre e Caíto Ortiz)
Um universo de críticas ao sistema político-social do Brasil fazem parte da trama baseada no caso real do roubo da Taça Jules Rimet, entregue aos campeões da Copa do Mundo. O filme é produzido pela Netflix e já é vencedor de um prêmio, aderido na mostra "Visions", uma das que integra o festival texano South by Southwest, um dos principais celeiros de tendências dos Estados Unidos.
Peralta é um simples corretor de seguros que começa a sofrer pressões de todos os lados. Em casa, sua namorada Dolores dá um ultimato: é casamento ou fim de papo. Por outro lado, suas dívidas que se amontoaram rapidamente, começam a ser cobradas. Quando tudo parece perdido, uma brilhante ideia cruza a cabeça de Peralta: um plano que vai "resolver todos os seus problemas". Com a ajuda de seu amigo Borracha, um sujeito nada inteligente, Peralta decide roubar a Taça Jules Rimet de dentro dos cofres da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Na versão oficial, a taça foi derretida e os culpados foram presos, mas até hoje o episódio não foi completamente esclarecido e o destino da taça é alvo de diversas especulações.
O episódio do roubo da taça Jules Rimet, em 1983, contém alguns elementos que provavelmente só poderiam ter existido nesse país com noções muito particulares de malandragem e corrupção. O crime cometido por ladrões inexperientes, a segurança ineficaz do prédio onde se encontrava a taça, a gestão frouxa da CBF, a investigação mal conduzida pela polícia, a associação entre crime, política e futebol, entre outros, são pontos que ficam como alertas para o que muito ainda ocorre. De certo modo, o caso representa a "cordialidade" do nosso povo, e o longa aparenta fazer a boa escolha de retratá-lo como uma comédia de erros.
As críticas afirmam que todos os personagens são "igualmente patéticos", o que é um acerto, já que de modo seus atos funcionam, principalmente, por incompetência dos outros ao redor, o que gera um ciclo crítico. O famoso "esquema da pirâmide", proposto aos amigos pelo trambiqueiro Peralta (Paulo Tiefenthaler), simboliza o projeto como um todo: um personagem passa a perna num segundo, que prejudica a vida do terceiro e, quando se percebe, todos estão afundados na mesma crise, que é o que ocorre dia após no nosso país e em outros cantos do mundo pela mitigação que, quando eleva apenas poucos, ora faz todos caírem. A ausência de heróis na história de um crime demonstra a audácia e o potencial para além dos fatores cômicos dessa premissa. Uma trama para refletir sobre entrelinhas e falhas do sistema em que estamos imersos, captando corrupções e ocorrências que são geradas, mesmo que não intencionalmente por alguns, por conta de quebras de cuidados necessários com a teia social, que é defasada em prol de alguns.
- O Vale do Amor (Lançamento: 29 de setembro / Roteiro por Guillaume Nicloux)
Isabelle (Isabelle Huppert) e Gérard (Gerard Depardieu) formam um separado casal de meia idade que perdeu o filho há seis meses. Ainda em fase de luto, eles encontram uma curiosa carta do falecido pedindo para encontrá-los no Vale da Morte, nos Estados Unidos. Intrigados, ambos aceitam fazer a viagem e comparecer ao encontro. Assim, entre as dores gigantescas e com pouca perspectiva de um resultado feliz, a dupla embarca em uma jornada melancólica. Durante o processo, acabam desvendando mais um sobre o outro e entram em profundas construções de autoconhecimento. Diálogos interessantes e temáticas importantes – como a homofobia –, permeiam a trama.
A obra deixa a promessa de ir para muito além de quaisquer quesitos religiosos. É um longa feito de metáforas, de representações, de enlaces que nunca desejam chegar a um ponto completamente literal: e sim em uma intenção implícita. Um filme que vai acima de crenças, mas que também abraça fé em plurais, prezando respeito, amor e pilares principais em patamares mais amplos.
Há um enorme desencontro de visões e opiniões apartando a relação dos protagonistas, mas os fatos de não abandonarem as tentativas, de não desistirem de começar novos diálogos e de impulsionarem um ao outro nas situações, são alguns dos pontos que abrangem noções básicas de um relacionamento saudável e duradouro. Muitas das mensagens parecem captar noções do texto "O perdão do amor é mais difícil", lembrando que a paixão terá os seus momentos de "queda" e que o segredo está em não desistir sem confissões e tentativas para certos inovares. Diversas mensagens, das mais sérias e profundam, que são agregadas nas entrelinhas do filme "Um Namorado Para Minha Mulher" (com análise prévia mais acima), inclusive, deixam a impressão de surgirem também, com formas diferenciadas de apresentações, na referida trama.
Os entornos de "O Vale do Amor", no entanto, propelem discussões sempre densas em cada nova etapa: como críticas ao machismo e afins. É uma trama para refletir sobre relacionamentos amorosos e suas possíveis consequências quando em duração, sobre persistência, fé dos mais diversos tipos e demais quesitos de suma importância. Concordando ou não com as teses emitidas, sem dúvidas, é um meio para aprofundar teorias, sinceridades e releituras internas que clarifiquem caminhos próprios.
- Herança de Sangue (Lançamento: 08 de setembro / Autor original da obra: Peter Craig)
Após anos preso por não delatar o líder de uma gangue de motoqueiros (e por cometer erros a mais), John Link (Mel Gibson) constrói a sua vida em meio ao deserto na Califórnia, onde seu trailer também serve como estúdio de tatuagem. Vivendo longe de drogas e violência, ele tem seu cotidiano afetado com a chegada de sua filha desaparecida que está jurada de morte por traficantes. Ele fará de tudo para protegê-la.
Em meio a personagens do mundo do crime, violência, luta por poder e tráfico de drogas, o filme traz uma abordagem diferente ao retratar dentro desse contexto relações afetivas como a paternidade, apresentando forças humanas pelo próximo e sugerindo um possível caminho para a redenção de um passado conturbado.
A trama aborda reflexões a mais em boas entrelinhas, tais como a indagação sobre "o que é sucesso?". Além de ser algo extremamente relativo, tal palavra fica vinculada a certos tons descritos na análise prévia do filme "Como Eu Era Antes de Você" (confira aqui), e essa vertente que desconfigura as noções de intensidade como sinônimo de imprudências, entre outros fatores, deixam promessas de bem enlaçadas elaborações no filme.
Uma obra para aprofundar teores de contatos humanos e de impulsos que gerem mais respeito perante essas conexões, de pontos sobre autoconhecimento em implicitudes, sobre alertas que abrem olhos para os reais sentidos de intensidade e afins, além de trazer em circundares diversas questões sobre universos corruptos e sobre o quanto caráter, ainda que afetado, mostra sua verdadeira cara não no mar, mas na areia.
- Demônio de Neon (Lançamento: 29 de setembro / Roteiro por Nicolas Refn e Mary Laws, através da ideia base de Nicolas Refn)
"The Neon Demon torna-se uma imensa decepção. Não apenas pela análise até mesmo redundante em torno do mundo da moda, repetindo obviedades sem jamais colocar o dedo na ferida, mas também pelo potencial desperdiçado em personagens e situações", afirma crítica de Francisco Russo. Porém, é mais um dos filmes desta lista que já mostra uma cara repleta de metáforas. E se os aprofundamentos vierem a partir de tais poesias imagéticas e os diálogos sejam apenas complementos? Mesmo como uma contempladora de palavras e de entrelinhas em falas, não é digno ignorar o quanto as imagens podem também dizer. Afinal, se o mais fundo fica na superfície em muitos casos, aquele dedinho do pé aparente pode ser a frase não dita, sendo dita.
Na trama referida, Jesse (Elle Fannng) é uma jovem de 18 anos que acaba de chegar a Los Angeles. Ela tenta a sorte como modelo profissional e, após tirar algumas fotos mórbidas para um jovem fotógrafo, é contratada por uma conceituada agência de modelos. Bastante ingênua, ela passa a lidar com o ego sempre inflado das demais modelos e também com a maquiadora Ruby (Jena Malone), que possui intenções ocultas com a jovem.
Um filme que mostra absurdos, falta de caráter e muita crítica aos "padrões sociais" impostos para que, a partir dos erros, possam ser pensadas as soluções, os pontos que realmente deveriam ser valorizados e afins. Mas será que o filme permeia somente esses quesitos que, apesar de fundamentais para serem sim discutidos sem finduras, acabam sendo, de qualquer forma, também batidos? Será que não existirão pingos mais intensos e/ou de demais críticas nos arredores? Será que as formas de mostrar o quanto beleza é algo relativo e só realmente importante quando no caráter e quando visando as singularidades com respeitos, serão tão enfadonhas? Talvez seja o longa mais arriscado em quesitos de colocar expectativas para grandes reflexões além das já feitas, mas não deixa de valer só pela base. Afinal, ao discutir o que poderia ser aprofundado, sendo um tema que é válido de discutir e relembrar, já estamos dando o tesouro que buscamos para as bagagens.
Na trama referida, Jesse (Elle Fannng) é uma jovem de 18 anos que acaba de chegar a Los Angeles. Ela tenta a sorte como modelo profissional e, após tirar algumas fotos mórbidas para um jovem fotógrafo, é contratada por uma conceituada agência de modelos. Bastante ingênua, ela passa a lidar com o ego sempre inflado das demais modelos e também com a maquiadora Ruby (Jena Malone), que possui intenções ocultas com a jovem.
Um filme que mostra absurdos, falta de caráter e muita crítica aos "padrões sociais" impostos para que, a partir dos erros, possam ser pensadas as soluções, os pontos que realmente deveriam ser valorizados e afins. Mas será que o filme permeia somente esses quesitos que, apesar de fundamentais para serem sim discutidos sem finduras, acabam sendo, de qualquer forma, também batidos? Será que não existirão pingos mais intensos e/ou de demais críticas nos arredores? Será que as formas de mostrar o quanto beleza é algo relativo e só realmente importante quando no caráter e quando visando as singularidades com respeitos, serão tão enfadonhas? Talvez seja o longa mais arriscado em quesitos de colocar expectativas para grandes reflexões além das já feitas, mas não deixa de valer só pela base. Afinal, ao discutir o que poderia ser aprofundado, sendo um tema que é válido de discutir e relembrar, já estamos dando o tesouro que buscamos para as bagagens.
- Lembranças de um Amor Eterno (Lançamento: 22 de setembro / Roteiro por Giuseppe Tornatore)
A estudante universitária Amy (Olga Kurylenko) leva uma vida de excessos. Trabalhando como dublê, ela faz acrobacias cheias de suspense e perigo, durante cenas de ação. Além de uma vida repleta de paixão pelo autoconhecimento, a jovem passa seu tempo livre trocando mensagens com seu namorado, o professor de astrofísica Edward (Jeremy Irons), pelo computador. Após ele negar se encontrar com Amy, ela irá descobrir um triste segredo de seu amado.
Questões éticas e sobre lealdade vão entrar em jogo e certos momentos que contam com falta de caráter existirão para mostrar o quanto essas atitudes afetam para muito além dos ciclos que se imagina. Para além de tais tópicos, reflexões sobre diversos tipos de laços estarão presentes: familiares que pouco se falam na atualidade, entre outros problemas que geram teias entre si, farão parte dos aglomerares de problemáticas da trama, mostrando como uma ganha nó com outra. Muito do que foi analisado aqui nos destrinchares do filme "Estão Todos Bem", ganha grandes probabilidades de ser encontrado em "Lembranças de um Amor Eterno".
Além de todas as questões, as visões dos pilares da relação de base da obra devem ser também estudadas. Ela agrega todos os pontos básicos principais que o amor emana? Não é a distância em si que não faz ser saudável, mas os esforços atrasados, os pontos que seguram as construções não sendo firmados e afins. Afinal, quem não atravessaria o mundo ou, ao menos, estaria tentando dar um jeito para, caso pudesse ratificar o sentimento sincero? Algumas das reflexões que ficam para que sejam equiparadas com o relacionamento da trama estão em um dos parágrafos do texto "Não é o que parece".
- Rondon, o desbravador (Lançamento: 01 de setembro / Roteiro por Wagner de Assis)
A base do longa trata de respeito, de busca pelo diálogo e de diversos itens necessários para cordialidades que causam evoluções. Porém, agrega ainda mais, mostrando o quanto faltou e falta ainda muita noção de pertencimento para o brasileiro. Essa separação tão ratificada entre "negros, indígenas, brancos", entre outros, não os vendo como apenas um, como o mesmo povo, ainda que sem esquecer das lutas que devem ser prosseguidas por contas históricas e seus resquícios, causa embustes ainda mais alargados. O país acaba tendo muitos outros problemas sociais, indo além de apenas o fato de ser marcado por uma sociedade patriarcal que deixou grandes vestígios, por quesitos radiciais de religiões e afins e por diversos pontos de racismo, mas também por uma mesclagem de povos que em muitos teores gerais, ainda precisa enxergar o outro como mais semelhante na atualidade, compreendo os atritos históricos e buscando os balancear em espelho e não em mais raspagens que viram somáticas.
Outros filmes prometidos para o mês de setembro são:
Terror/suspense: O Sono da Morte (01 de setembro) – Um dos poucos filmes que agregam o gênero "Terror", porém que despertaram o interesse por trazer uma visão diferenciada que pode englobar reflexões úteis a mais.
Guerra/Drama: Os Senhores da Guerra (15 de setembro)
Drama: Stonewal (29 de setembro) – Sem legenda (desta lista de "outros", é o que mais estou desejando assistir: temática importantíssima!).
Comédia/Drama: Um Homem Só (29 de setembro)
Show: Tiago Iorc: Troco Likes Ao Vivo (27 de setembro)
Comédia/Fantasia: Virei um Gato (08 de setembro) – Reflexões mais leves, porém não menos importantes, ficam presentes. Diversas delas possivelmente já encontradas (com outras fórmulas) no filme "Estão Todos Bem", analisado aqui e já indicado em uma das análises acima.
Comédia/Ação: Cães de Guerra (08 de setembro) – "Filme pipoca", mas com possíveis toques críticos interessantes.
Ação/Aventura: Sete Homens e Um Destino (22 de setembro)
Drama: Charlote SP (22 de setembro) – Obra inovadora, sobre a qual fiquei interessada em saber mais. Estaria junto com as tramas mais indicadas acima, se não faltasse informações mais ricas sobre.
Terror/suspense: O Homem nas Trevas (08 de setembro)
Comédia dramática: Belas Famílias (22 de setembro)
Comédia: Gênios do Crime (29 de setembro)
Comédia/Romance: Desculpe o Transtorno (15 de setembro)
Drama: A Espera (22 de setembro)
Animação/Família: Cegonhas (22 de setembro)
Terror: Bruxa de Blair (15 de setembro)
Animação/Família: Mortadelo e Salaminho: Missão Inacreditável (15 de setembro)
Comédia/Romance: O Bebê da Briget Jones (29 de setembro)
Policial/Histórico/Suspense: Kóblic (15 de setembro)
Drama/Romance: Lua em Sagitário (15 de setembro) – Uma trama que parece impulsionar o lembrete de viver "fora do universo tecnológico", trazendo muito das noções mais sinceras do que é 'viver intensamente', como indicado aqui.
Comédia: Tô Ryca (22 de setembro)
Drama/Guerra/Histórico: Viva a França (08 de setembro)
Suspense: Mate-me Por Favor (15 de setembro)
Drama/Guerra/Histórico: Viva a França (08 de setembro)
Suspense: Mate-me Por Favor (15 de setembro)
• Lembrando que além da listagem acima e do corpo de análises prévias, na introdução estão diversas outras obras que serão exibidas nos cinemas em setembro.
Sim, uma abundância de estreias para um único período, o que fez com que nem todas as obras que poderiam merecer um certo aprofundamento a mais, aparecessem na listagem principal, mas isso deixa portas para futuras análises concretas (após o assistir total dos filmes: o que é ainda mais válido, obviamente).
Outro adendo que fica é sobre o fato de que um gênero definido para um filme não é embasamento para limitações. Um romance pode ter um enfoque muito maior em autoconhecimento, uma comédia pode ter linhas mais reflexivas que acabem inclinando para o drama e assim em diante. Acima, foram colocados os estilos indicados apenas para uma noção primária que não deve ser confundida com base total.
Atenção! Ratifico ainda que o filme "Fome de Poder" (história da ascensão do McDonald's), que seria lançado no mês passado (agosto), teve a sua estreia adiada. Algumas fontes confirmam lançamento para dezembro. A confirmação aqui ocorrerá quando o filme surgir em alguma das próximas listas de estreias.
E então, estava aguardando alguma das obras há muito tempo? Qual das tramas mais chamou a sua atenção? Quais reflexões acrescentaria sobre as bases já abordadas? Não deixe de emitir as suas opiniões e dicas nos comentários!
Vale lembrar que os filmes de toda a postagem, não estiveram em ordem de "possíveis favoritos" ou outras formas de organização crescente ou decrescente em quaisquer quesitos.
Outro adendo que fica é sobre o fato de que um gênero definido para um filme não é embasamento para limitações. Um romance pode ter um enfoque muito maior em autoconhecimento, uma comédia pode ter linhas mais reflexivas que acabem inclinando para o drama e assim em diante. Acima, foram colocados os estilos indicados apenas para uma noção primária que não deve ser confundida com base total.
Atenção! Ratifico ainda que o filme "Fome de Poder" (história da ascensão do McDonald's), que seria lançado no mês passado (agosto), teve a sua estreia adiada. Algumas fontes confirmam lançamento para dezembro. A confirmação aqui ocorrerá quando o filme surgir em alguma das próximas listas de estreias.
E então, estava aguardando alguma das obras há muito tempo? Qual das tramas mais chamou a sua atenção? Quais reflexões acrescentaria sobre as bases já abordadas? Não deixe de emitir as suas opiniões e dicas nos comentários!
52 COMENTÁRIOS
Suas análises sempre tão incríveis. Você nos faz refletir tanto e abre nossa mente para ver o filme com visões tão mais profundas, por isso que faço questão de acompanhar os lançamentos todo mes por aqui e de ver cada análise sua de filmes que ja assistiu. Suas indicações são sensacionais e suas resenhas ainda mais, Brunt. O mes veio mesmo muito cheio de opções! Adorei a profundidade da comedia brasileira e estou louca pra ver varios outros.
ResponderExcluirAi, Mari, que alegria imensurável por captar esse seu transbordar e por sentir esse carinho tão incrível! Saiba que o guardei com todas as forças e que emito aqui aquele abraço (bem apertado!) de duração eterna. Obrigada por mergulhar assim em cada linha e entrelinha e por amplificar os sentidos deste nosso espaço a partir de cada reflexão que faz, a partir de cada troca evolutiva que assim ocorre. A intenção principal é justamente a de que possamos enxergar além, ir nos detalhamentos, nos pontos implícitos, nas maiores metáforas, nas poesias e lições por trás. E que lindeza é observar que faz cada parte disso à sua maneira a partir do que é agregado neste nosso cantinho. É claro que precisamos conferir aprofundadamente para, só então, julgar algo de fato. É claro que ao assistir uma trama de forma completa, acréscimos e quebras surpreendentes ocorrem... mas já é deleitoso poder ir refletindo e causando somas desde já, não é? A quebra pode ser ainda mais intensa e reflexiva de tal maneira. Então a emoção que fica em mim por sentir que percorre aqui essas caminhadas, é gigantesca! Oba! E espero que diversos dos filmes possam ir além das mensagens já englobadas/visadas e que possamos intensificar cada fragmento. Conta depois sobre aqueles que mexerem com você, elevarem críticas e afins, viu? Vou adorar saber! Um super beijo!
ExcluirMais um mês perfeito para o cinema!!!! Eu estou muito, muito ansiosa mesmo pelo O Lar Das Crianças Peculiares. Estou lendo o livro e adorando.
ResponderExcluirAcho que Um Namorado Para Minha Mulher, Meu Amigo, O Dragão e tem um que vi A Festa da Salsicha também vão ser bem legais!
Amei suas considerações sobre eles.
Beijos
BlogCarolNM
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Ca, é sempre tão maravilhoso e emocionante sentir essas suas profundidades, esses seus navegares por cada reflexão. Obrigada por sempre alargar os sentidos deste nosso espaço, abrindo e mesclando mente e coração! Estou louca para ler o livro! Fico ainda mais empolgada por saber do seu elogio. Fiquei encantada, desde o trailer, com as entrelinhas que a trama pode emitir, então já imagino o quão repleta de cargas reflexivas é a obra na primeira vertente feita. Quero muito captar cada minúcia e cada crítica social feita. É uma delícia sentir essa sua empolgação e aprofundar lições possíveis. Espero que os demais filmes possam já ter despertado certas releituras para você também, viu? O mês está recheado de variedades e críticas interessantes, não é? Tomara que diversas possam ganhar espaço no seu interior. O "Um Namorado Para Minha Mulher" traz, desde já, bases críticas bem bacanas, que afloram pontos necessários para quaisquer relacionamentos, e achei isso uma lindeza! Foi uma delícia escrever sobre tais pilares e refletir com os pontos emitidos. E "Meu Amigo, O Dragão", é daquele tipo de filme que nos empolga por já demonstrar diversos âmbitos reflexivos diferentes, porém em encontros, não é? Estou super animada para conferir também! Não vi ainda detalhes sobre "A Festa da Salsicha", mas é um filme que irá lançar no próximo mês (está marcado para, ao menos). É maravilhoso saber mais do que está pulsando em você. Essas trocas evolutivas são os maiores tesouros que posso guardar. Obrigada por isso! Um super beijo!
ExcluirAgora lendo o post que me dei conta que eu estava totalmente por fora do que viria nos cinemas nesse mês. Acho que só sabia um pouco de Aquarius por conta de toda a polêmica que levantando... E suas observações sempre deixando a gente mais curioso e atento ao que o filme trará!
ResponderExcluirbeijoo :*
Lo, é tão emocionante poder sentir, guardar e retribuir com imensa alegria esse carinho tão lindo que você sempre traz. Obrigada por mergulhar em cada linha e entrelinha e por transbordar. É tão maravilhoso saber que aprofunda ainda mais pontos e capta ainda mais além através dessas nossas emissões e trocas evolutivas. Obrigada por abrir mente e coração em mesclagem, amplificando os sentidos deste nosso cantinho! E a(s) polêmica(s) envolvendo "Aquarius" ficam como pontos repletos de críticas que precisam mesmo de debates, investigações, discussões e do movimento que está ocorrendo. Por mais que a trama venha com reflexões bacanas e que seja válida nesse sentido, de que vale mergulhar em água que alimenta interiores, mas que estará também dando energia ao que tira alimento de tantos outros? De que adianta tal hipocrisia quando ela pode ter pontos positivos, mas que não suprem negativos, não é? É claro que uma apuração precisa ocorrer, mas em dúvidas assim, o interessante é refletir ao máximo sobre, é indagar, é pensar no quanto uma atitude nossa já é útil não só para o nosso caráter e exemplo, mas para toda uma teia. Que cada um converse de forma civilizada, mas que não apague a chama da crítica e reflexão. E em relação aos outros tantos lançamentos tão bacanas: espero muitíssimo que diversos possam já ter alargado pensamentos profundos para você, viu? São tramas bem variadas no mês e o mais legal é que várias servem de complemento para a outra. Oba! Conta depois sobre os impactos dos filmes que mais trouxerem reflexões para você, viu? Vou adorar saber! Um super beijo!
ExcluirNossa, tudo o que eu precisava! Post bastante informativo e de altíssima qualidade.
ResponderExcluirDepois de ter lido o "O Orfanato da Srta. Peregrine" fiquei ainda mais ansiosa pelo filme nos cinemas.
Como não amar seu blog?
Um beijo
Ai, que alegria imensurável por sentir esse seu mergulho, Sté! Espero imensamente que as bases prévias já sentidas e visadas, possam ter impulsionado em certas profundidades e visões próprias/singulares para você. Que vários dos filmes possam trazer reflexões para além e instigar ainda mais pontos críticos. Estou louca para ler o livro "O Orfanato da Srta. Peregrine". Fiquei encantada, desde o trailer da adaptação, com as entrelinhas que a trama pode emitir, então já imagino o quão repleta de cargas reflexivas é a obra em sua primeira vertente. É uma delícia sentir essa sua empolgação e aprofundar lições possíveis. O mais bacana é que as críticas sociais surgem repletas de metáforas, não é? Quero demais ler o mais breve possível. Obrigada por trazer essa ratificação! Oba! Espero que possa acrescer ainda mais quesitos ao conferir. Adorei saber dos seus maiores aguardos e espero ver mais de você por aqui, viu? E esse carinho tão lindo no final? Ai, vale um abraço gigantesco mesmo sendo virtual? Fico tão emocionada com esse aconchego tão incrível. Saiba que as suas palavras são impulsionadoras, motivacionais e enriquecem ainda mais cada partilha. Obrigada por essa lindeza tamanha! Um super beijo!
ExcluirVanessa, é o terceiro mês que eu leio sua lista dos lançamentos no cinema e você nem imagina como tem facilitado minha vida, haha. São muitos títulos para setembro, então eu confesso que ainda não sei para quais darei preferência, pois já sei que não vou conseguir ir tantas vezes ao cinema. Estou com 11 filmes na minha lista, dos mais variados gêneros. O Sono da Morte, por exemplo, me traz muitas expectativas, pois adoro reflexões em filmes de terror - algo que acho mais raro de acontecer. O Lar das Crianças Peculiares me deixa muito curiosa, apesar de eu não ter lido o livro. (Quem sabe eu faça isso antes do fim do mês.) Meu Rei também está no início da lista e fico até um pouco angustiada só de pensar em como vai ser. Provavelmente vou deixar para assistir Cães de Guerra e O Bebê de Bridget Jones em casa daqui um tempo, em qualquer dia-preguiça que chama por um filme leve e pipoca. São muitas coisas, hein? Mas fico feliz quando as opções são tantas!
ResponderExcluirBeijos,
Bru
http://www.moderando.com
Tudo aqui é sempre mais completo do que em qualquer lugar, vejo voce indicando tudo, tudo mesmo!!! E aprofundando cada indicação principal de forma incrível. O principal é aqui é sempre mais reflexivo do que nunca vi. Voce me faz ja sair pensando, saio sempre mais critica do Sem Quases e ja vou ver o filme captando mais do que iria sem ler antes suas palavras. Não sabia nem da metade desses lançamentos e o mes chegou mesmo bem recheado. Adorei e quero muito ver os documentários e até esse filme de terror, que parece mesmo trazer mais reflexões do que outros que costumamos ver. Um beijao.
ResponderExcluirOi Van, tudo bem?
ResponderExcluirEu como sou louca por filmes, quero ver todos. kkkk
Beijos,
Blog Gaby Dahmer ♥ Instagram ♥ Fanpage ♥ Twitter
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirNossa, quantas opções legais e interessantes..Confesso que estou ansiosa pelo filme da Bridget Jones hehehe.
Quando tiver um tempinho, venha conhecer meu blog.
Bjos
http://gabipiazza.blogspot.com.br/
Brunt, tem tanta coisa em setembro que eu nem sei por onde começar. Mas vamos lá: estou MUITO animada pra ver Olympia 2016, Um Namorado Para Minha Mulher (e também quero ver o original, que é argentino, se não me engano), O Silêncio do Céu e O Roubo da Taça. Basicamente, o cinema nacional arrasou!
ResponderExcluirBeijos!
claramenteinsana.com
Eu assumo que estou master curiosa para ver Aquarius e Meu Rei!!!
ResponderExcluirwww.carolvayda.com.br
Herança de sangue já está na minha lista.
ResponderExcluirAgora quero assistir Aquarius só pra saber do desfecho.
beijos
Sempre que eu vejo esse post com os lançamentos cinematográficos do mês, eu penso: mas eu ainda não consegui assistir nem metade dos lançamentos do mês anterior!!! Hahaha! E sempre vem muita coisa boa nova, é desesperador... Esse mês estou animada para ver o Meu Rei: Vincent Cassel + Louis Garrel no mesmo filme é bom demais pra ser verdade. ;)
ResponderExcluirNossa quantos filmes incríveis!!! Eu estou louca para assistir O lar das crianças peculiares faz tempo!! Eu nunca tinha visto o trailer de Um namorado pra minha mulher, eu achei que seria meio chato, mas eu adorei, deve ser super engraçado, fiquei super curiosa pra assistir agora kkkk
ResponderExcluirAmei a lista!! Só filmes bons!!
Beijoos
Yanna Karim
Eu to doida pra ver o Lar das crianças peculiares, Van! Acho que de todos da lista, esse é o que estou mais curiosa! Tambem quero ver Star Trek com o Marcelo e esse do dragão só pq é da Disney e eu dificilmente me decepciono com filmes da Disney! hahahaha Adorei o post!
ResponderExcluirUm beijo, Na
www.hamburguesinha.com.br
Vanessa, tudo bem? Espero que sim. Nem sei por onde começar, só me deixou com ainda mais vontade de conferir "O lar das criaturas peculiares", a história me encantou e o trailer me deixou muito ansioso para conferir cada cena.
ResponderExcluirAdorei o seu blog e pretendo ler seus textos inspiradores. Sucesso.
vinysummer.com
canal do blog
Precisei passar aqui para dizer que você foi a unica pessoa que eu vi falando dos filmes "historias da psicanalise" e "mate-me por favor". <3 <3 <3
ResponderExcluirEu quero ver alguns do que citou, mas só porque o trailer me atraiu e a sinopse mesmo.
ResponderExcluirTipo o Start Trek e o Lar das crianças peculiares.
Beijos!
Blog Pam Lepletier
Sou apaixonada por esses seus posts! Amei vários lançamentos e estou doida para ir assistir. <3
ResponderExcluirwww.kailagarcia.com
Eu tô louca pra ir no cinema porque passei os últimos seis meses morando numa cidade sem um. Gosto sempre de ver o filme tendo uma noção não só do enredo, mas do contexto do filme também, e teu post tá tão completo que já saio daqui com uma listinha de quais ver primeiro (e dos que não valem a pena gastar dinheiro no ingresso agora).
ResponderExcluirOi Van!
ResponderExcluirEu achei que Conexão Escobar foi jogado muito pra frente! Eu adorei Um namorado para minha mulher e acho que O sono da morte está sendo vendido como terror, mas bem que tem um bom drama. Meu amigo, o dragão vou conferir semana que vem, mas espero poder gostar! E Tô Ryca é bem leve, mas divertido! Nossa é muita coisa nesse mês de setembro!
Bjs, Mi
O que tem na nossa estante
Acredito que as pessoas deveriam deixar essa parte política de lado e assistir Aquarius sim! Independente do que o elenco fez ou falou, o filme parece trazer uma abordagem interessante sobre vários assuntos. Quanto ao ponto de ter sido produzido com dinheiro desviado... Cabe investigação e, caso seja verdade, fazer com que as pessoas paguem. Mas não acho que o filme deva ser bocoitado.
ResponderExcluirEstou muito curiosa para ver O Lar das Crianças Peculiares, acho que ele vai fazer as pessoas acharem que "ser diferente é legal" :P
Um beijo! ♥
www.daniquedisse.com.br
Ótimas dicas de filmes, eu estou louca para assistir arrumando um namorado para minha mulher, estou gostando bastante das comeias brasileiras.
ResponderExcluirbeijos!
www.garotadelicada.com.br
Quanto filme bom! Um mês que promete levar a gente à falência de tanto gastar no cinema, né? HAHAH
ResponderExcluirsem dúvida, o filme que tô mais ansiosa pra assistir é o Lar para crianças peculiares. COmprei até o livro dia desses e não sei qual obra eu aprecio primeiro (embora eu sempre enxergue como duas unidades distintas e entenda que cada uma tem sua magia segmentada).
Pelo que li da sinopse de Um Namorado pra minha mulher, o roteiro parece muito com um filme argentino que assisti: Um marido pra minha mulher. Eu adorei o argentino e, embora não saiba se realmente se trata de um remake, espero que seja tão bom quanto.
beijo
beinghellz.com
Horizonte profundo é mttt o que gosto de ver, parece ser daqueles de ficar com o coração na mão!
ResponderExcluirwww.byanak.com.br
Amei, amei. Quero assistiir O Lar da Srta. Peregrine para crianças peculiares.
ResponderExcluir✯ Instagram ✯♮✯ Blog Eu Sendo Assim ✯♮✯ Fan Page ✯
E eu achando que sabia quais filmes iriam lançar ahahaha
ResponderExcluirGostei muito de tudo que li, mas principalmente do Lar das crianças peculiares...
Amei o blog, um beijo.
www.esteticando-se.com
Gente, nem tava sabendo de nada, mas tá muito boa essa lista, vou dar uma conferida se os lançamentos serão parecidos por aqui!!
ResponderExcluir❤
Beijos
Brilho de Aluguel
Ai, vanessa, amo demais as suas reflexões!
ResponderExcluirEu quero muito ver aquarius, acho que é porque o assunto trata da minha área de graduação e porque me toca bastante, fico feliz que uma obra cinematográfica vai expor os horrores que é o mercado imobiliário em ação. Ainda que provavelmente irá mostrar só uma face dele, já é um começo.
Outro filme que estou animada para ver é O Lar das Crianças Peculiares, mas não sei o que esperar.
Eu já vi da lista o Star Trek e assim, achei o filme raso nas suas problematizações, existem alguns dramas pessoais envolvendo algumas personagens e seus pais (focam bastante na relação pai e filho), mas nada profundo e que para mim soou até clichê e desnecessário. Não deixa de ser um ótimo filme para quem ama ficção cientifica e efeitos especiais (meu caso haha).
Um beijo,
Foca no Glitter
Eu estou doida pra ver Star trek :D
ResponderExcluirAdorei saber dos outros filmes!
beijo
www.tatices.com
Ual, que resenhas completas, você escreve MUITO bem! ♥
ResponderExcluirMeu favorito para assistir é o Lar das Crianças Peculiares.
Beijinhos ;*
Blog Menina Caprichosa | Canal Youtube | Facebook | Insta
Estou completamente encantada com teu blog e com as resenhas dos filmes indicados. Muitos deles chamaram minha atenção <3
ResponderExcluirBjs
barbfurtado.blogspot.com
VAAAAAAAAAAAAAAANNE!!!!
ResponderExcluirVocê e seus posts CHARMÓZÉRRÍMÓS e LINDOS, eu achando que ia querer ver só umas duas indicações, já até perdi as constas kkk.
Obrigada sempre por me apresentar coisas novas *-*
Beijão,
Isa | http://isabellalessa.com
Estou doida para assistir O Lar das Crianças Peculiares – apesar de terem trocado duas personagens de posição, na maior cara de pau. Horizonte Profundo parece ser interessante, ainda mais por ter o Mark <3 no elenco!
ResponderExcluirBeijos, gatona!
Fran
www.outtamind.com
Oi Vanessa, tudo bem?
ResponderExcluirQue post mais incrível, adorei!
Não tinha ideia de quais filmes iam ser lançados neste mês e agora já quero assistir todos, como faz? rsrs
Fiquei curiosa para assistir O Lar das Crianças Peculiares e Demônios de Neon também me chamou bastante a atenção.
Adorei as indicações, aliás, amei o post, muito útil!
Amore, tem post novo lá no blog, te convido a ir conferir! =)
Beijos
Amanda Z.
www.diariodelooks.com
Gente, precisamos de mais de um mês para ver tanto filme bom! hahahah
ResponderExcluirUm dos que estou bem curiosa é "O homem que viu o infinito". Vi o trailer essa semana e já entrou pra lista1
=*
Mani Piñeiro
@Blog_ManiPineiro
Snap: @manipineiro
Meu deus, sério, você arrasa nas resenhas. Quanto tempo demorou para escrever o post?
ResponderExcluirNão sabia que ia ter lançamento nacional, que vergonha disso. Confesso que estou um pouco por fora sobre cinema!!! Salvei o post para olhar aqui quando eu for
Beijos, Love is Colorful
É desnecessário dizer como gosto da suas resenhas. As vezes acho grande mais mas me perco nas palavras e quando vejo já li tudo. Eu amo filmes nacionais. E o que mais me chamou atenção foi o o silêncio do céu, trailer intenso com história polemica. Gosto de filme assim.
ResponderExcluirQuero muito ir ver.
Beijos
http://www.cherryacessorioseafins.com.br/
Adorei o post! Alguns lançamentos eu já sabia, mas váaaarios acabei de saber e já anotei porque realmente me interessei!
ResponderExcluirhttp://www.leitorasvorazes.com.br/
Adoro seus posts de filmes do mês, sempre tão completos. Estou muito ansiosa pra ver Lar das crianças peculiares e o homem nas trevas, e esse do menino e o dragão tb deve ser a coisa mais linda *-*, e nossa, sobre a bruxa de Blair, eu tinha visto o trailer esses tempos e achei que era só pro ano que vem, aí vi a propaganda na TV essa semana, dei vários pulos o/
ResponderExcluirbeijoos ;**
www.thatgingergirl.com.br
Bom, eu já assisti o novo Star Trek e agora quero ver Desculpe o transtorno e Aquarius, dois filmes brasileiros que eu acho quase imperdíveis.
ResponderExcluirEu sempre espero por esse tipo de post aqui no seu blog também, porque sempre me atualiza dos lançamentos. Uau, não estava sabendo dessa polêmica do filme Aquarius. Uau! Esse Olympia 2016 vai chegar pra bombar, já to sentindo. E parece que a produção ficou show, já quero ver pra ontem! Lança amanhã né? Já to de olho. Acho que é a primeira vez que vejo o Mark fazendo um papel sério, não lembro de nenhum outro agora. Adoro os filmes com a Ingrid Guimarães! Já quero ver esse filme, adoro os filmes brasileiros, principalmente quando são de comédia, adoro demais! E esse já foi lançado né? Vou procurar pra ver. Vi o trailer de O Lar das Crianças Peculiares e já estou LOUCA pra ver! Já esse O Homem que Viu o Infinito me lembrou A Teoria de Tudo. Gostei! Achei interessante, quero ver! Esse filme O Silêncio do Céu parece ser forte, mas mesmo assim interessante, fiquei com vontade de ver e também fiquei meio confusa, era o próprio marido que fazia as maldades com ela e um de fora veio ajudar? Ou um cara de fora que fazia isso e o marido descobriu daí foi atrás de Justiça? Quero ver. Também to louca pra ver esse Star Trek, principalmente depois do clipe da Rihanna com a trilha sonora do filme. Assim que li o título de Hestórias da Psicanalise já percebi o jogo de palavras, achei interessante e fiquei com vontade e ver. Uau! Esse Meu Rei também parece ser forte e intenso, quero ver porque é algo comum de acontecer sem ninguém perceber né? O que achei interessante nesse Meu Amigo, o Dragão é o contraste da realidade com a ficção e parecer um pouco com Mogli né? Esse O Roubo da Taça parece ser divertido. Netflix arrasa nas produções né? Achei interessante e ao mesmo tempo meio medonho esse Demônio de Neon, não sei se assistiria sozinha.
ResponderExcluirBeijos!
www.likeparadise.com.br
Hey eu quero muito assistir Lar para crianças peculiares e não vejo a hora de ir.
ResponderExcluirX J X C X
Tanto filme que nem sei por qual começar! :)
ResponderExcluirAiii jesus quantos lançamentos!
ResponderExcluirConfesso que o único que eu conhecia era O lar da Srta. Peregrine para crianças peculiares - que pelo jeito vou assistir antes de ler os livros :3
Gostei bastante da premissa desse nacional com a Ingrid Guimarães, parece ser bem divertido!
Não sou muito ligada a filmes porque não tenho tempo de assistir, massss adorei a postagem e até já marquei uns nomes aqui pra lembrar de procurar quando tiver um tempo livre
Beijos,
Kemmy|Duas leitoras
Assisti Um Namorado para Minha Mulher na última quarta e, na quinta, o ator Domingos Montagner faleceu. O filme é bom, fizeram um bom trabalho para mostrar a mesmice de um relacionamento e tem músicas ótimas. E, sobre o Domingos, realmente uma grande perda.
ResponderExcluirEstou muito a fim de assistir o Orfanato das Crianças Peculiares. Gostaria de conseguir ler o livro antes de assistir a adaptação, mas não sei se será possível. Pelo menos ouvi coisas boas sobre a história, então agora é segurar a curiosidade e esperar para ver.
beijos,
www.quaseprimavera.com
Oi Vanessa! Bem mesmo que eu estava sentindo falta da sua presença por aqui. Mesmo eu, pessoalmente, também estando bastante ousada com o trabalho, perdi as contas de quantas vezes abri seu blog para ver se tinha alguma coisa nova, hehe. Li logo após sua postagem, mas só agora consegui parar para conhecer com mais detalhes o que você indicou e comentar um pouquinho sobre o que eu achei. :)
ResponderExcluirPrimeiro, fico muito feliz por você estar com diversos novos projetos. É muito bom, né? Eu estou mudando algumas coisas na minha carreira (sou engenheira de produção) e estou com muito ânimo também. É um privilégio ocupar o tempo com aquilo que nos faz bem.
Decoração é um tema que me interessa cada dia mais, e eu busco muito uma utilidade para tudo que entra aqui em casa. É muito legal que você já tenha uma ideia de como quer as coisas na sua futura casa, porque, mesmo que os gostos possam mudar, sua essência pede algo específico e esse detalhe facilita muito na hora necessária. E é sensacional montarmos aos poucos nosso lugarzinho!
Adorei sua colocação na parte de estilo. Eu nunca fui muito atenta a tendências e modas. Sendo bem sincera, esse é o período da vida em que eu mais leio sobre isso, muito pelo fato de que, tendo um blog, acabei estabelecendo uma relação mais próxima de blogueiras que focam muito no aspecto fashion. Tem coisas que nunca vão combinar comigo, então eu olho para isso com cuidado. Porém, as calças jogging que você mencionou estão me trazendo muita alegria. Quando eu morei no Canadá, criei gosto por elas, pois via todas as meninas usando no inverno pesado (pois permitem que se use uma térmica por baixo sem ficar aparente ou desconfortável). Mas acredita que, ainda em 2014, quando usei aqui para ir em uma aula na faculdade, uma professora comentou sobre isso durante a aula? E eu tenho o problema de me incomodar com o que me é dito... Enfim, pensando nisso, eu adoro que a "tendência" atual, que interpreto mais ou menos assim: use o que faz com que você se sinta bem. E, para mim, está muito relacionada ao conforto. Deu daqueles dias quentes com calça skinny e temendo uma infecção urinária, hehehe.
E, guria, que vontade de viajar! Sempre que vejo fotos de qualquer lugar bonito, me imagino podendo ir para tal lugar e penso na vida.
Por fim, adorei a indicação do canal Me Poupe! Você sabe que eu adoro falar abertamente sobre assuntos com dinheiro, e acredito que, quanto mais falarmos e quanto mais quisermos aprender a melhorar nesse aspecto, mais leves seremos. É impressionante como nossa saúde e estado de espírito são afetados pelo aspecto financeiro. Vou, certamente, me aprofundar no trabalho da Nathalia.
Sempre fico muito feliz por te conhecer mais a partir dessas reflexões sobre as coisas mais simples do dia a dia. Você é incrível!
Beijos,
Bru
Blog Moderando
Estou doida para ver um namorado para minha mulher, mas ainda não tive a oportunidade! =(
ResponderExcluirBom dia linda!
ResponderExcluirPerdi o "Horizonte Profundo", sem tempo. Que triste.
Bjos,
➚ Obrigada por chegar até aqui para deixar a sua opinião. É fundamental para mim. O que dá sentido com ratificação para cada reflexão entre análises, dicas, informações e sentimentos aqui escritos são essas nossas trocas evolutivas de sensações e pitacos.
➘ Não esqueça de acompanhar frases e outras indicações também pelo Instagram e de clicar em "notifique-me" abaixo do seu comentário para receber por e-mail a resposta dada.